A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

FSM - será que eles vão?

Todo mundo está careca de saber que Belém vai sediar o Fórum Social Mundial - 2009, no período de 27 de janeiro a 1º de fevereiro. Esse tipo de evento sempre serviu de palco para a trupe esquerdista brasileira, especialmente o PT, dá o seu showsinho de verborragia nos idos tempos de militância quando ainda era oposição.

Agora que a cumpanherada está muito bem abrigada nos confortáveis gabinetes da republiqueta vermelha, do engessado governo estadual e no comando do oásis municipal será que a pirotecnia petista vai dá as caras pelas bandas do Hangar Centro de Convenções da Amazônia [obra herdada do governo Jatene que tanto encanta a governadora] na capital paroara? Por que em um tempo não muito distante os estrelados luzienses adoravam esse tipo de acontecimento para trombetear para o universo suas ideologias baratas retiradas dos manuais de bolso de Carl Max que servia para catequizar a incauta juventude em idade escolar e frequentadora do Canto da Terra onde tinha aulas-magnas de ética, socialismo e anti americanismo.

Será que as rubras estrelas luzienses que se assenhoraram do poder vão juntar-se com os ativistas do MST [atualmente uma dor de cabeça para o petismo] e outras minorias esquecidadas pelo poder público [hoje representado pelo próprio PT] tais como negros, mulheres, índigenas [nesse caso só se forem os cumpanhêros Tembés], posseiros, sindicalistas e etc? Por que será que não se ouve nada a respeito de um evento tão globalizado em termos de representatividades sociais?

Meus amigos, os tempos são outros e os petistas também. Já não precisam mais dá as mãos para os portadores de bandeiras vermelhas que ostentam a foice e o martelo como escudo para lutar contra o poder, porque agora eles são o poder. São eles quem mandam e desmandam sem preocupar-se com suas posições no passado quando "representavam" as minorias que viviam na marginalidade social, pois os companheiros daquela época agora são quase inimigos e as oligarquias políticas, regionais e familiares são os amigos de agora compartilhando carros blindados com ar-condicionado e grande aparato de segurança.

É, talvez irão ao FSM sim, mas só se for para apertar a mão ou tirar fotografias com uma personalidade internacional e depois reunirem-se com importantes quadros da aleijada esquerda paraense num daqueles restaurantes da Estação das Docas ou do Mangal das Garças para saborearem um prato, feito para poucos, assim como faz a governadora todos os finais de semana.

Afinal, esse tal FSM já não significa muito quando se tem o poder ao alcance dos pés e as minorias não servem mais como massa de manobra para as quixotadas do PT.

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