O tabuleiro do jogo
A excelente análise, postada logo abaixo, é de Marise Morbach [viúva do saudoso blogueiro Juvêncio de Arruda] no 5ª Emenda e reflete o que muitos analistas políticos desconfiam que vai acontecer em 2010:
São muitas as evidências de que Dilma Rousseff terá dois palanques, no Pará. Tenho a convicção de que Jader Barbalho será candidato ao Governo do Estado. Destaco, em primeiro lugar, a política econômica do governo Lula para a Região Norte. Continuamos na condição de almoxarifado: fornecimento de energia, escoamento de produção mineral, verticalização da produção, - sem maiores preocupações com impactos ambientais e demográficos, em áreas estratégicas aos interesses privados: melhor ter um aliado do PMDB.
No plano político a coisa fica ainda mais evidente. Ana Júlia Carepa não representa os interesses de parte do PT, e não tem representação eleitoral capaz de justificar o apoio incondicional de Lula à sua reeleição.
Em Santarém, a prefeita Maria do Carmo, tanto na primeira, quanto na segunda eleição, proveu o PMDB de todas as condições de visibilidade e de acesso a máquina municipal, além de garantir a exposição favorável ao nome de Jader Barbalho durante os pleitos eleitorais.
Paulo Rocha [PT] é gente de confiança e principal articulador de Jader Barbalho junto a Lula, - não é à toa que está a frente das negociações de Belo Monte e vai disputar uma vaga ao senado contando com o apoio irrestrito de Jader e do PMDB.
No Sul do Pará as políticas federativas são muito importantes. Com o apoio de Lula, Jader Barbalho terá grandes possibilidades de se eleger. Além disso, as empresas mineradoras, os "produtores rurais", e grande parte do empresariado, reconhecem a capacidade de "negociação" de Jader Barbalho.
A aprovação de intervenção federal no Estado, para "solucionar" o problema das reintegrações de posse, mostrou o poder de Jader Barbalho junto ao judiciário paraense: dias antes de sair a decisão sobre a intervenção, ele já se apresentava com autoridade para resolver a questão.
São muitas as evidências de que Dilma Rousseff terá dois palanques, no Pará. Tenho a convicção de que Jader Barbalho será candidato ao Governo do Estado. Destaco, em primeiro lugar, a política econômica do governo Lula para a Região Norte. Continuamos na condição de almoxarifado: fornecimento de energia, escoamento de produção mineral, verticalização da produção, - sem maiores preocupações com impactos ambientais e demográficos, em áreas estratégicas aos interesses privados: melhor ter um aliado do PMDB.
No plano político a coisa fica ainda mais evidente. Ana Júlia Carepa não representa os interesses de parte do PT, e não tem representação eleitoral capaz de justificar o apoio incondicional de Lula à sua reeleição.
Em Santarém, a prefeita Maria do Carmo, tanto na primeira, quanto na segunda eleição, proveu o PMDB de todas as condições de visibilidade e de acesso a máquina municipal, além de garantir a exposição favorável ao nome de Jader Barbalho durante os pleitos eleitorais.
Paulo Rocha [PT] é gente de confiança e principal articulador de Jader Barbalho junto a Lula, - não é à toa que está a frente das negociações de Belo Monte e vai disputar uma vaga ao senado contando com o apoio irrestrito de Jader e do PMDB.
No Sul do Pará as políticas federativas são muito importantes. Com o apoio de Lula, Jader Barbalho terá grandes possibilidades de se eleger. Além disso, as empresas mineradoras, os "produtores rurais", e grande parte do empresariado, reconhecem a capacidade de "negociação" de Jader Barbalho.
A aprovação de intervenção federal no Estado, para "solucionar" o problema das reintegrações de posse, mostrou o poder de Jader Barbalho junto ao judiciário paraense: dias antes de sair a decisão sobre a intervenção, ele já se apresentava com autoridade para resolver a questão.
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