A Informação Passada a Limpo

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Motorista de ambulância de Santa Luzia fez protestos em Belém para que paciente conduzida por ele recebesse atendimento - em O Liberal

A reportagem abaixo [incluindo o título] é do jornal "O Liberal", edição de hoje 9 de dezembro de 2009, no caderno Atualidades.

Confusão e tumulto em frente à Santa Casa

Foi preciso interditar a rua Oliveira Belo, no bairro do Umarizal, em Belém, durante meia hora e ameaçar apedrejar a fachada do hospital para que uma criança com apenas 15 dias de vida recebesse atendimento médico na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Pelo menos foi o que pensou o motorista da ambulância que transportou por 200 quilômetros o bebê doente e sua mãe - Maria Eunice de Souza - do município de Santa Luzia do Pará, no nordeste paraense, até a capital do Estado, ontem à tarde. Apenas às 17 horas - duas horas depois de ter chegado em Belém - a criança foi examinada e encaminhada para a Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna onde será submetida a uma cirurgia, conforme informou o diretor de regulação da Secretaria de Estado de Saúde [Sespa], Charles Tocantins.

José Welington da Silva, o motorista da ambulância, conta que a criança estava correndo risco de morte pois há dez dias não defecava. 'Dizer que aquela menina estava em um estado grave não é o bastante. Ela estava prestes a morrer e eu não permitiria que aquele bebê morresse na ambulância sem receber atendimento', conta. Segundo ele, atravessar a ambulância na pista, manter a sirene ligada e chamar a atenção do maior número possível de pessoas foi a maneira encontrada para garantir que mãe e filha pudessem entrar na Santa Casa. No entanto, a saída de mãe e filha da ambulância não foi suficente para acalmar os ânimos do motorista e da pequena multidão que se formou em frente ao hospital. José Wellington chegou a discutir com os policiais militares que estavam no local, enquanto populares gritavam por melhores condições de atendimento e ameaçavam atirar pedras e pedaços de madeira que juntavam pela calçada. Segundo eles, mãe e filha foram tiradas da ambulância, mas permaneciam sem atendimento.

Nota: Para ler a reportagme no site de O Liberla, clique aqui.

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