À família e amigos...
Chegou a minha hora, a hora de partir, as palavras morrem na garganta, uma lágrima teima em rolar e o coração bate forte querendo gritar. Dizer a todo mundo que NÃO, não agora, ainda havia tanto para eu fazer, para eu dizer, para eu desejar, mas DEUS quis assim e temos que nos conformar...
Mas vejam como Deus foi generoso comigo: Primeiro ele permitiu que eu viesse ao mundo, e vejam que legal, eu não estava sozinho, o meu parceiro de todos os momentos felizes e tristes da minha vida estava junto comigo, imaginem o susto que minha família teve quando descobriu que éramos gêmeos.
Depois, Ele permitiu que eu fosse capaz de brincar, estudar, namorar e levar bronca do meu pai também. Mas de tudo que DEUS me ofereceu, o que de verdadeiro levo comigo é o amor da minha família e dos meus amigos.
Da minha família lembro-me do amor do meu pai e da minha mãe. Lembro da paixão que sinto pelo meu pai, da união dos meus irmãos Simon, Átila, Edson, Sirléia e principalmente do Kayk, esse era parceiro, IRMÃO com todos os adjetivos que a palavra irmão pode ter.
Dos meus amigos, levo a alegria, as brincadeiras, os risos e todas as coisas legais que passamos juntos.
Charles Chaplin, o grande comediante que todos conhecem uma vez disse algo sobre a vida e agora vejo que ele tinha razão. Ele disse que “A coisa mais injusta da vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso"? Daí passaríamos a viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito jovem. Compraríamos um relógio de ouro e depois é que iríamos trabalhar. Então você trabalharia 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, faz festas, sai com amigos, casa e depois é que se prepara para a faculdade.
Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, fica lá bem protegido, para sempre".
Bom, talvez fossem essas minhas últimas palavras para vocês.
Adeus minha querida família, meus amigos. Adeus.
[KAYO]
Nota: Texto enviado [via email] pela professora Juliana Patrízia.
Mas vejam como Deus foi generoso comigo: Primeiro ele permitiu que eu viesse ao mundo, e vejam que legal, eu não estava sozinho, o meu parceiro de todos os momentos felizes e tristes da minha vida estava junto comigo, imaginem o susto que minha família teve quando descobriu que éramos gêmeos.
Depois, Ele permitiu que eu fosse capaz de brincar, estudar, namorar e levar bronca do meu pai também. Mas de tudo que DEUS me ofereceu, o que de verdadeiro levo comigo é o amor da minha família e dos meus amigos.
Da minha família lembro-me do amor do meu pai e da minha mãe. Lembro da paixão que sinto pelo meu pai, da união dos meus irmãos Simon, Átila, Edson, Sirléia e principalmente do Kayk, esse era parceiro, IRMÃO com todos os adjetivos que a palavra irmão pode ter.
Dos meus amigos, levo a alegria, as brincadeiras, os risos e todas as coisas legais que passamos juntos.
Charles Chaplin, o grande comediante que todos conhecem uma vez disse algo sobre a vida e agora vejo que ele tinha razão. Ele disse que “A coisa mais injusta da vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso"? Daí passaríamos a viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito jovem. Compraríamos um relógio de ouro e depois é que iríamos trabalhar. Então você trabalharia 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, faz festas, sai com amigos, casa e depois é que se prepara para a faculdade.
Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, fica lá bem protegido, para sempre".
Bom, talvez fossem essas minhas últimas palavras para vocês.
Adeus minha querida família, meus amigos. Adeus.
[KAYO]
Nota: Texto enviado [via email] pela professora Juliana Patrízia.
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