A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Dia histórico: 20 anos do plebiscito de emancipação política de Santa Luzia.

Fundada no ano de 1958 à partir do pico demarcatório da BR 316, a Pará/Maranhão, com a chegada do cearense Manoel Gaia e sua família que se estabeleceram no marco 47 quilômetros distante de Capanema, a futura cidade de Santa Luzia do Pará começa sua saga.

Com a cosntrução da BR a então vila Dr. Tabosa, primeiro nome dado à localidade, transformou-se em importante entreposto de abastecimento para colonos e comerciantes da região atraindo cada vez mais moradores para a margem esquerda do rio Curí. Com o passar dos anos e o progressivo crescimento, seus habitantes começaram a sonhar com o desatrelamento da sede administrativa, Ourém, distante e inviável em em todos os sentidos, dando início ao movimento emancipacionista.

Com a eleição de Raul Mota [PMDB] para prefeito de Ourém acompanhado de uma robusta bancada de vereadores - Mico [PTB], Bira [PMDB], Assis Pinto [PMDB], Zé Joca [PMDB], Juracy Araújo [PMDB] e Manoel Januário [PFL] - todos de Santa Luzia, em 1988, a elevação de Santa Luzia à categoria de município tornou-se inevitável.

Uma das primeiras tarefas dos recém-eleitos ao chegarem em Ourém [em janeiro de 1989] foi tratar da emancipação de Santa Luzia e para isso tiveram o apoio incondicional dos então deputados estaduais Antenor Bararu [PTB] e Maria de Nazaré [PMDB], os grandes defensores do nosso maior sonho na Assembleia Legislativa que na época tinha a prerrogativa de legislar sobre a criação de novos municípios.

Foi com esse espírito que no dia 28 de abril de 1991, um domingo chuvoso e sem energia até aproximadamente à meia-noite, que os luzienses foram às urnas dizer "SIM" à nossa emancipação depois de vários meses de muito trabalho da "Comissão Pró-emancipação" composta pelos vereadores Assis Pinto, Bira e Manoel Januário; motoristas Jacosinho, José Maria Soares Barros, João Batista [Róla]; professoras Raimunda Reis e Maria José Esteves; pastor da Assembleia de Deus, Moacir Ferreira; padre Rafael Donneschi; moradora Lúcia Machado e a comerciante Fátima Esteves sob o slogan: "Vamos votar sem medo de ser feliz. Dia 28 de abril compareça à sua seção eleitoral e diga sim ao progresso de Santa Luzia.".

O Decreto Legislativo que autorizou a realização do plebiscito foi a Lei Complementar nº 001/90 de 18/01/1990, de autoria da deputada Maria de Nazaré.

Dados do Plebiscito:
Aptos a votar: 5.746 eleitores
Compareceram: 3.686 eleitores
Abstenção: 2.060 eleitores
Votaram "SIM": 3.616 eleitores
Votaram "NÃO": 44 eleitores
Brancos: 26 votos
Nulos: 4 votos
Número de seções: 23

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