A Informação Passada a Limpo

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Merenda escolar de qualidade?

Depois da inauguração da escola da comunidade do Broca, obra quase interminável que deixou os alunos sem aulas por um longo período, a gabolisse da petezada aumentou, mas os parasitas esquizofrênicos em questão esquecem que enquanto isso os alunos de outras escolas do município estão em pé por falta de cadeiras e de quebra recebendo aquela merenda intitulada de "gororoba" pelas próprias crianças, que na maioria das vezes se recusam à comê-la.

Na última quinta-feira, 26, durante o encontro dos professores da Rede Municipal de Ensino a nutircionista da Semed [Secretaria Municipal de Educação], totalmente desconectada com a realidade, juntamente com a titular da secretaria afirmaram que o município recebeu só em 2011 o valor de R$ 123.253.00, recursos federais oriundos do PNAE [Programa Nacional de Alimentação Escolar], para a aquisição de merenda escolar. Dinheiro mais do que suficiente para garantir merenda de qualidade nas escolas, mas não é bem isso o que acontece.

Quando militava na oposição a atual secretária de educação, professora Viviane Araújo, era defensora ferrenha da "merenda regionalizada" chegando, inclusive, a fazer desta reivindicação uma das bandeiras de lutas do Sintepp [Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará] agora do outro lado do balcão, muito bem abrigada nos confortáveis gabinetes palacianos, a ex-sindicalista parece que sofre de amnésia ao defender veementemente, na reunião da última quinta-feira, a aquisição de produtos enlatados [antes considerados, por ela, verdadeiros "venenos" devido à grande concentração de conservantes] para integrar o cardápio da merenda escolar, que segundo um membro do Conselho da Merenda Escolar, que preferiu o anonimato, é apresentado nas reuniões contendo itens como chester de peru, frango in natura, risoto de frango e outras delícias que só constam no papel e nas notas fiscais assinadas por eles para as prestações de contas, como apontado pelo relatório da CGU [Controladoria Geral da União] durante a fiscalização realizada em 2009.

Para não dizerem que estou mentindo quanto a qualidade da merenda servida nas escolas, vejam as fotos abaixo de uma porção de mingau de fubá. Pena que a Internet ainda não reproduz cheiro, senão o caro leitor iria sentir arrelias com o odor desagradável exalado por esse produto.

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