A Informação Passada a Limpo

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Arnaldo Jordy - áudio acusa o deputado de incentivo ao aborto

Defender a ética e se apropriar da imagem que lhe remete a portador de uma conduta ilibada são as principais armas empunhadas por muitos homens [mulheres também] que almejam lograr êxito na vida pública, leia-se na política, ainda mais quando está em jogo uma confortável cadeira nos parlamentos da vida. Porém, a realidade destoa dos quadros pinçados por esses "mosqueteiros" defensores dos bons costumes quando lançadas à luz do dia suas práticas nas alcovas da vida privada, revelando-o uma pessoa apócrifa. Neste sentido, nos tempos atuais dominados pelo avanço tecnológico onde ninguém está à salvo dos "olhos" da mídia, os escândalos envolvendo personalidades políticas, até então acima de qualquer suspeita, em negócios nada republicanos ou apanhando-as em circusntâncias que podem colocar em xeque sua conduta têm se encarregado de redesenhar a silhueta moral de muito político tido como cavalheiro sem mácula. E mais, como nenhum malfeito praticado por alguém, por secreto que seja, permanece eternamente escondido nos porões escuros das "repúblicas", as derrapadas éticas de certos agentes da política vêm à tona tisnando suas biografias.

O mais novo integrante desse clube, é o deputado federal Arnaldo Jordy [PPS], notório paladino dos bons costumes na seara política paroara, alçado à Câmara Federal nas últimas eleições por conta de uma montanha de votos recrutados pelo discurso de bom moço e, principalmente, pelos holofotes a ele lançados no palco da CPI da Pedofilia, na Alepa, da qual foi relator quando era um dos inquilinos daquela casa. Com o nome muito bem cotado à ocupar a prefeitura de Belém, talvez o parlamentar tenha sido alvo de intriga dos seus concorrentes, mas o certo é que vazou ontem na internet um áudio, fruto de um suposto diálogo de Arnaldo Jordy com uma jovem a quem lhe atribuem o epíteto de namorada, de nome Josy, onde o deputado a incentiva a interromper, através da prática de aborto, uma gravidez indesejada fruto de um relacionamento entre ambos. Para a sociedade atual não seria nada demais se Jordy não fosse um homem público, defensor ferrenho da família e militante anti-aborto declarado.

Segundo o coleguinha Marcelo Marques que assina o "Blog do Bacana", o deputado já fez sua "mea culpa" no caso, mas negou veementemente que tenha incentivado a jovem a praticar o aborto. E que tudo não passa de um mal entendido explorado de forma inescrupulosa por aqueles que o querem ver bem distante do embate nas próximas eleições.

Nota: Clique aqui, para ouvir o diálogo disponível no site de compartilhamento de vídeos You Tube e ler a reportagem, de página inteira, publicada hoje no jornal Diário do Pará, sobre o assunto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Deputado Jordy desmonta farsa!!!

Jordy afirma que jovem do áudio não é menor e nega que tenha tentado induzi-la a um aborto. E credita à disputa pela Prefeitura de Belém e a “interesses contrariados” pela CPI da Pedofilia a “forma escandalosa” como o caso veio à tona.
A jovem que o deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) teria supostamente tentado convencer a fazer um aborto não é menor de idade.
Foi isso o que ele garantiu, há pouco, à Perereca da Vizinha.
O blog telefonou ao deputado devido a comentários que circulam na internet acerca da menoridade da jovem – o que faria o caso deixar de ser privado, para se tornar de interesse público.
Segundo Jordy, a jovem do áudio tem 26 anos.
E a gravidez inesperada dela, disse ele, foi resultado “de um relacionamento fortuito”.
Jordy disse que a moça é solteira e ele também.
O deputado tem cinco filhos de outros relacionamentos e, garante, “nunca tive problemas em reconhecer a paternidade de nenhum deles”.
Disse que contestou a ação de alimentos gravídicos que a jovem ajuizou contra ele porque ela teria pedido 40% dos vencimentos dele. E que, na contestação, também requereu a realização de exame de DNA, após o nascimento da criança, “para assegurar direitos e cumprir obrigações paternais”.
Jordy, que dará uma entrevista hoje, às 15 horas, sobre o assunto, também afirmou que possui comprovantes de pagamento de plano de saúde e dos repasses bancários que fez para ajudar a jovem, além de cupons fiscais dos artigos que comprou para o bebê.
E acrescentou “ainda que não fosse meu filho, eu ajudaria, como já ajudei mulheres grávidas que não tinham nada a ver comigo”.
Ele lamentou que o assunto, que considera privado, “tenha vindo a público dessa forma escandalosa, por conta do processo político”.
Segundo ele, pesquisas de que tomou conhecimento, uma delas já publicada, o colocam em segundo lugar na disputa pela Prefeitura de Belém, atrás apenas de Edmilson Rodrigues (PSOL).
“E como não têm como me acusar, de improbidade, malversação, apelam para isso”, afirmou.
Além disso, acredita, o caso também alcançou essa dimensão devido “a pessoas que se sentiram contrariadas pela CPI da Pedofilia”.
“Já estou investigando isso. Pela primeira vez uma CPI (a da Pedofilia) não terminou em pizza. São interesses contrariados”, comentou.
Jordy disse que soube do áudio postado no YouTube na tarde de ontem. Depois de se reunir com auxiliares que atuam na área jurídica, tratou de providenciar os comprovantes bancários do dinheiro que já repassou a jovem.
Lembrou que ser pai ou mãe não é apenas prover materialmente, mas, dar atenção à criança, e que quando soube da gravidez dessa jovem teve várias conversas com ela. No entanto, afiançou, em nenhuma dessas conversas sugeriu que ela fizesse aborto.
“Mesmo nesse áudio, obtido ilegalmente e de forma premeditada, em nenhum momento sugiro isso”, afirmou, “Até porque, por esse comportamento meu de ajudá-la, quem está trabalhando em sentido contrário (ao nascimento da criança) não faria isso. Eu estou com o áudio (na internet) aberto aqui na minha frente. Ouça novamente você também. Em nenhum momento falo em aborto nessa gravação”.
Disse que o áudio, mal gravado, também tem origem “nebulosa”: teria sido postado no YouTube através de um perfil falso, um certo “Pedro” que não se conseguiu localizar em qualquer rede social.
E repisou: “Mesmo nesse diálogo, obtido de forma ilegal, há vários momentos que não dá pra ouvir. É uma coisa muito nebulosa a origem dessa fita. Não vou dizer que o diálogo não existiu. Mas em nenhum momento está caracterizado isso (que tentou induzir a jovem a fazer um aborto”.
O deputado também se prontificou a mandar entregar ao blog todos os documentos que possui sobre o caso.
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O blog, infelizmente, voltará mais tarde a esse assunto. Mas o fará do ponto de vista que realmente interessa: a hipocrisia que cerca o aborto. E o uso dessa "arma" em campanhas políticas, coisa que foi feita, aliás, até contra a atual presidenta da República.

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