Caso Alan Delon - polícia apresenta acusados do assassinato do empresário capanemense à imprensa e revela detalhes do crime

Clique na imagem abaixo para ver as fotos da exumação do corpo pela polícia [aviso: as imagens são fortes]

Os cinco envolvidos no assassinato do empresário Jorge Carlos Cavalcante Prata - Alan Delon Galvão Nascimento [23 anos], Edson Pereira de Alencar [45 anos], Elen Cristina Silva e Sousa [25 anos], Juscelino Cristiano Vieira de Melo [38 anos] e Elton Sousa Freitas [23 anos] - foram apresentados ontem à imprensa e encontram-se presos na Divisão de Homicídios da Polícia Civil, em Belém, à disposição da justiça e vão responder pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

A apresentação foi feita pelo presidente do inquérito, o delegado superintendente regional da Zona Bragantina, Antônio Benone.Também estiveram presentes na coletiva o delegado-geral adjunto, Rilmar Firmino, o diretor de polícia do interior, delegado Silvio Maués, o diretor de polícia especializada, delegado João Bosco, o diretor do NIP [Núcleo de Inteligência da Polícia], delegado Cláudio Galeno, e o diretor da Divisão de Homicídios, delegado Gilvandro Furtado. O delegado Antonio Benone revelou detalhes do inquérito que levou à prisão dos acusados em São Paulo e nas cidades paraenses  de Castanhal, Capanema e Nova Timboteua. Alan Delon, apontado pela polícia como cehefe do bando e mentor do crime, foi preso na noite da última sexta-feira, 3, em São Paulo. Jorge Prata estava desaparecido desde o dia 25 de junho. Durante as investigações a polícia chegou até os acusados seguindo pistas deixadas pelos criminosos e  descobriu que se tratava de um de latrocínio, roubo seguido de morte, afirmou o delegado Antônio Benone.

Segundo ele, a vítima foi atraída para um motel, por Helen Cristina e por Alan Delon, onde seria assassinado com a ajuda do restante do grupo que estava hospedado em um quarto ao lado, mas com medo de que fossem descobertos mudaram de estratégia e decidiram aguardar a chegada de Jorge Carlos em sua residência onde ocorreu o crime.

De acordo com depoimentos dos envolvidos a vítima foi estrangulada com uma corda e teve o corpo enterrado às margens do ramal que dá acesso à torre da Embratel no quilômetro 17 da BR-316, próximo ao balneário do Caeté, aqui no município Santa Luzia, e foi localizado na madrugada do último sábado pela polícia e por peritos do IML [Instituto Médico Legal], responsáveis pelo exame cadavérico.

Fonte: site da Polícia Civil do Pará