A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Pará, o gigante engessado!

Desde o seu passado colonial, o estado do Pará vive dilemas que sob o ponto de vista econômico, social e cultural cria um sentimento de inferioridade artificial [etnocentrismo geográfico] em relação aos demais estados brasileiros como se não fizesse parte da nação, embora tenha sido o único estado que lutou para fazer parte do Brasil no passado e na atualidade seja “o salvador da pátria” que produz e exporta riquezas para o Brasil e para o mundo.

Pobre Estado do Pará! Contemplado com uma grandiosidade de riquezas naturais que poderiam ser a redenção de seu povo, mas que por causa de certos arranjos políticos, econômicos e territoriais colocados em prática pelo próprio estado brasileiro, pelas empresas nacionais e internacionais é condenado a virar “eternamente” uma grande e pobre província/colonial do capitalismo “... por que ninguém nos leva á sério, só o nosso minério!”.

Deslocam para cá milhares de brasileiros igualmente pobres de outras regiões atraídos pela falsa expectativa de melhorar de vida. Ignoram não por á caso, o nosso povo e a nossa valiosíssima cultura para que o saque de nossas riquezas tenha legitimidade pela omissão de nossos governantes que vez ou outra pactuam com os interesses de quem “vem de fora” ou pela incapacidade técnica de um povo com baixa instrução que consequentemente acaba não tendo consciência da sua exploração. Os fatos desmistificam os discursos! Nossas principais riquezas geram pouco ou quase nada para o nosso estado. Na ausência de um efetivo processo de verticalização mineral que agregaria maior valor, mais impostos, maior quantidade de mão de obra bem remunerada, exportamos produtos primários como o minério de ferro “á preço de banana” para o mundo e ainda nos orgulhamos disso.

Por causa da famigerada Lei Kandir a maioria dos produtos que exportamos não pagam impostos [ICMS], portanto não cria condições para que haja mais investimentos em saúde, educação, saneamento, estradas... Outra irracionalidade visível é a intenção do governo federal em transformar o Pará em uma grande província energética com a construção de grandes hidrelétricas como Belo Monte, um delírio, pois abastecerá prioritariamente outras regiões do país e além do mais os impostos gerados serão cobrados na fonte de consumo [Nordeste, sul e sudeste] deixando aqui somente os graves problemas ambientais e sociais espalhados nos “bolsões de miséria” criados pelos grandes projetos em suas áreas de influências.

Oh Pará! Acorda o teu povo e manda-os para as escolas a fim de que no futuro possa “salvar essa terra de ricas florestas, fecundadas ao sol do Equador...”!

Jorge Daniel
[Professor Especialista em Educação Ambiental]

9 comentários:

joo disse...

Infelizmente, nós paraenses, a grande maioria, somos acomodados-alienados e não sabemos o potencial que temos em mãos, se deixássemos de pagar nossa penitência de pertencer-mos ao Brasil e contássemos com pessoas comprometidas e competentes, nos tornaríamos numa nação prospera e boa para se viver.

joo disse...

Infelizmente, a grande maioria de nós paraenses, somos acomodados-alienados, não sabemos do potencial que temos em mãos, se deixássemos de cumprir a nossa penitência que é pertencer ao Brasil e tivéssemos pessoas engajadas e competentes para administrar a nossa nação, estaríamos morando em um pais com os melhores índices de qualidade de vida, pois repto, temos enorme potencial para isso.

Anônimo disse...

o que adianta irem prás escolas se nem os professores vão às salas de aulas. o professor jorge daniel é um dos primeiros que só vive puxando o saco do prefeito e do caçador de gabirú. deixa de ser hipócrita professor, trabalhe.

Anônimo disse...

A mesma coisa estão fazendo em Santa Luzia,privilegiando os que vem de fora. quantas pessoas o seu prefeito não trouxe de fora? de Castanhal, de Cachoeira, de Belém , etc?todos nós sabemos que o senhorfaz parte do grupo político que governa santa luzia

Anônimo disse...

Esse e o cara adamor

Anônimo disse...

Pra que estudar se o prefeito só aceita no seu governo gente de fora,me poupe professor,e frequente mais as salas de aulas pra que seus alunos estude.kkkkkkk

ALUNO disse...

Até que tenho vontade de estudar,mais cade os professores da terra querida? que mal pisam nas escolas pra nos dar aula.

Anônimo disse...

Hoje os professores da terra querida tiraram folga novamente?que professores folgados...olho neles prefeito.

Anônimo disse...

ja q nao dao o abono salarial nd melhor q um dia d folga,afinal de contas é tao caro custear a formação de um professor neste pafor. Sobretudo deve-se ser cobrado e penalizado sim,aquele professor sem compromisso, mas quem vai dar a iniciativa somos nós, pais de alunos que vamos acabar com essa patifaria,é denunciando na direção,e nada feito levar ao conhecimento da SEDUC,pois o diretor tb será punido.Abram o olho diretores quem com ferro fere será ferido!

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