A Informação Passada a Limpo

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Marina - "Não vamos desistir do Brasil"


A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, antes de tudo é uma ativista de prestígio internacional, portanto em seu adjetivo a raiz da palavra ação. Dada a primeira característica vamos à segunda. Marina tem território e seu território é a Amazônia, assim sendo o seu ativismo junta espaço, cultura, política e humanismo. Sim e meio ambiente. Agora a terceira característica de Marina Silva: ela é o símbolo do desenvolvimento sustentável. Não da inércia da palavra, mas da ação inteligente, racional de que o planeta não suporta a ação dos eternos roedores que nem sabem para que tanto roem.

E mais, Marina é uma acriana fugida do subdesenvolvimento dos seringais amazônicos para tornar-se empregada doméstica na capital Rio Branco com apenas 14 anos de idade trazendo em sua bagagem somente um saco com poucas peças de roupas. Perto de sua trajetória de vida empalidecem outras histórias, como a do retirante que foi para São Paulo de pau de arara, virou metalúrgico, sindicalista e presidente. Marina venceu a miséria, a ignorância e a doença: foi vereadora, deputada, senadora, ministra e agora pode está a pouco mais de um mês de tornar-se Presidente da República. Alfabetizada aos 16 anos pelo antigo Mobral [Movimento Brasileiro de Alfabetização], Marina ampliou sua privilegiada inteligência com o pensamento universitário, com as lutas sociais ao lado de Chico Mendes em defesa dos seringueiros e com a militância política no PT, partido que ajudou a fundar e integrou seus quadros por 30 anos.

Ao deixar o Ministério do Meio Ambiente em 2008 por não concordar com os rumos tomados pelo então governo do ex-operário Lula, Marina disse: "Perco o pescoço, mas não perco a cabeça". E Marina não podia, mesmo que quisesse, ser diferente. Vestida como uma indiana que se comunica com os céus através da sua voz sofrida, a ex-seringueira transformou-se em um ser maior ao ponto de não caber mais no governo do companheiro Lula - convertido em companheiro dos banqueiros, da grande mídia e do capitalismo que ele tanto combateu nos tempos em que trajava macacão e tinha as mãos sujas de graxa - e tampouco no partido que construíra à imagem e semelhança do marxismo de bolso pregado pela esquerda radical. E Marina então deixou o PT para construir sozinha a sua história.

Agora que representa uma ameça real aos planos de poder do seu ex-partido Marina é taxada de fundamentalista, despreparada e de toda sorte de adjetivos impublicáveis, pelos próprios ex-companheiros que diante da possibilidade de serem banidos do protagonismo político brasileiro, disseminam o terror para desconstruir Marina. Porém, são inúteis as investidas dos comandados de Lula e Dilma por que Marina continua firme e forte cada vez mais na dianteira das pesquisas de intenções de votos que a levam ao Palácio do Planalto. Marina até poderia ser tudo isso que pregam, mas já provou que não. Marina possui um longo caminho percorrido na política partidária e experiência para comandar os destinos dos brasileiros é o que não lhe falta, basta pagar pra ver.


E parece que o povo está doidinho pra ver...

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