A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Em tempo

Ao contrário do que pregam os adversários inconformados com o excelente desempenho do Prefeito Adamor Aires à frente do executivo municipal, que conduz o governo mais realizador da história de Santa Luzia, várias obras e serviços estão sendo tocados a todo vapor na cidade e no interior. A bola da vez é a comunidade do Km 18 que depois de ser contemplada com mais de dois quilômetros de asfalto no segundo semestre do ano passado agora está sendo beneficiada com a reforma da escola Odilon Camurça e a recuperação de ramais que servem para o escoamento da produção agrícola dos moradores da retrocitada comunidade.

A escola Odilon Camurça, solenemente esquecida pelo finado governo petista por mais de sete anos sem receber sequer uma demão de cal nas paredes encontrava-se em péssimo estado de conservação, caindo aos pedaços, literalmente, está passando por serviços de reforma e ampliação com recursos próprios do município na ordem de R$ 404.486,27. As obras iniciadas em fevereiro têm conclusão prevista para o mês de agosto resgatando o orgulho e a dignidade de centenas de crianças e servidores lotados naquele estabelecimento de ensino.



O ramal da travessa Santa Maria, também no Km 18, esquecido há mais de 20 anos por administrações anteriores, especialmente pelo desgoverno petista - ressalte-se - que serve de ligação entre as zonas urbana e rural da comunidade, por onde trafega um grande número de agricultores, está recebendo serviços de terraplanagem, tubulação de concreto e reformas de pontes atendendo reivindicações antigas de moradores da área que já tinham perdido as esperanças de verem o ramal em perfeitas condições de tráfego, como acontece agora. Apesar dos rigores impostos pelo período chuvoso que castiga o município nessa época do ano, a secretaria de obras não poupou esforços e colocou máquinas e homens trabalhando para atender a população luziense.



A Secretaria de Saúde de Santa Luzia abriu na segunda-feira com uma caminhada pelas ruas da cidade a Campanha Nacional de Combate à Dengue que acontece no período de 16 a 20. Ao longo desta semana os agentes de saúde e técnicos da secretaria estão nas ruas inspecionando residências e divulgando a campanha através de ações preventivas para informar a população sobres os riscos da doença. Durante as visitas são recolhidos lixo que pode servir de criadouro para o mosquito transmissor da dengue e distribuídos cupons que darão direito a prêmios que serão sorteados no "Dia D" da campanha, na próxima sexta-feira que terá programação especial no Ginásio Municipal.



O domingo passado, 15, dia nacional de manifestações contra a corrupção e de apoio ao impeachement da presidente petista Dilma Rousseff, que reuniu quase dois milhões de brasileiros nas ruas de grandes cidades de todo o país, não passou em branco em Santa Luzia City. Vestidos de amarelo, especialmente com a camisa da Seleção Brasileira, os luzienses mostraram toda sua indignação com a roubalheira aos cofres da Petrobrás comandada pelo PT e o seu governo que levou o Brasil à recessão e tanto envergonha os brasileiros. Não era tarefa difícil encontrar um conterrâneo trajando as cores da nação pelas ruas da cidade, restaurantes ou qualquer ambiente em que houvesse badalação.

Pressionado pelo ruído das manifestações que sacudiram o país no último domingo, o Senado Federal no afã de dá uma resposta ao povo, votou esta semana duas leis que podem mudar radicalmente o sistema eleitoral brasileiro: a primeira proíbe as coligações proporcionais, que em muitos casos permitem que políticos sem voto sejam eleitos graças a outros candidatos que conseguem super-votações. A outra é mais radical e foi arquitetada pela Câmara, é o chamado "distritão". Nesse caso, estados e municípios serão considerado um distrito eleitoral onde o voto é majoritário. Por esse sistema serão eleitos os deputados [estaduais e federais] e vereadores mais votados. Tal sistema, se adotado, dará força ao nome do candidato, enquanto que o partido perde relevância.

A propósito, estava passando da hora de corrigir essa injustiça prejudicial a muitos candidatos que mesmo sendo bem votados não conseguem se eleger por conta dessa brecha na lei eleitoral. Em Santa Luzia por exemplo, em todas as eleições houve casos em que candidatos a vereador perderam o assento na Câmara para concorrentes que não atingiram nem a metade de suas votações. Em 2012 o atual sistema permitiu que certo indivíduo que obteve uma micharia de votos conseguisse êxito, e graças ao seu total despreparo protagoniza as cenas mais pitorescas no plenário do parlamento além de liderar com folga o ranking dos políticos mais medíocres da jovem história do município.

Os mais desavisados poderão se perguntar o que tem a ver a roubalheira criminosa da Petrobrás e a nefasta política econômica conduzida pela presidente petista Dilma Rousseff, com o almoço da Semana Santa de muitos brasileiros, especialmente dos luzienses. Ora, os saques aos cofres da petroleira combinados com os desarranjos na política econômica, além de arrastar o país para uma crise profunda que culminou com a recessão, despertaram a desconfiança dos investidores internacionais provocando um desajuste cambial sem precedentes na história brasileira. Com o preço do Dólar batendo a casa dos R$ 4,20 o bacalhau - produto europeu importado e cujo preço é cotado pela moeda americana - está custando os olhos da cara, praticamente o dobro em relação ao mesmo período do ano passado. O preço salgado torna praticamente impossível a presença da iguaria na mesa dos brasileiros durante a ceia da Semana Santa.

Poucos lembram, mas o ano de 2015 marca uma data importante para a educação de Santa Luzia. Foi no longínquo ano de 1990, há exatamente 25 anos, que a escola Florentina Damasceno - a mais importante do município e celeiro da elite pensante luziense - recebeu a portaria da Secretaria Estadual de Educação autorizando o curso de Magistério, o 2º grau naquela época e atual Ensino Médio, regular sob a responsabilidade de professores da própria escola, todos recém-concluintes da graduação em Licenciatura Plena pela Universidade Federal do Pará. Foi um grande passo para a então Vila de Santa Luzia, sob o jugo administrativo de Ourém, que até então oferecia desde o ano de 1988 a mesma modalidade de ensino, mas em caráter modular, que imperava na maioria dos municípios do interior naquela época, ministrado por professores oriundos da capital do estado.

Que o PT paraense atravessa sua pior crise representativa todo mundo já percebeu. E mais, a legenda de Lula vem perdendo espaço e eleitores no estado desde a época do desastroso governo de Ana Júlia Carepa, o mais pífio de toda a história do Pará. Porém, o golpe de misericórdia no petismo paroara foi dado nas eleições do ano passado quando o diretório estadual insistiu na ideia de apoiar a candidatura ao governo do estado do notório Helder Barbalho, cujo sobrenome o denuncia, e quase desapareceu do cenário político ao ver suas principais estrelas naufragarem nas urnas, inclusive a própria ex-governadora. As bancadas petistas [federal e estadual] foram reduzidas a pó. Na Assembleia, das oito cadeiras que tinha na legislatura passada o PT permaneceu com apenas três e dos três assentos que tinha na Câmara Federal o partido conquistou apenas duas.

Tragado pela turma de Jader Barbalho, o PT convalesce gravemente e para não desaparecer sobrevive a reboque do PMDB catando as migalhas que lhe são oferecidas. Mais poderoso do nunca, graças ao companheiro Lula, tão logo o palanque foi desmontado Jader tratou imediatamente de arredar o PT e fazer conchavos em Brasília para alçar Helder ao insignificante ministério da Pesca, cujo orçamento nanico e a anêmica expressividade política dificilmente permitirá um bom desempenho do titular da pasta. Porém, no fundo do poço e definhando a cada eleição, os sobreviventes da nau petista na ausência de um nome forte para chamarem de seu apegam-se ao filhote de Barbalho a quem festejam atirando-lhe muito confete e serpentina. Quem diria, hein, PT?

Nenhum comentário:

Tecnologia do Blogger.