A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Na revista Veja - roqueiros luzienses fazem sucesso no Rock In Rio e são destaque na grande imprensa

A imagem abaixo é um recorte da página da revista Veja na internet e o texto é uma cópia, na íntegra, da matéria que acompanha as imagens.

Na primeira foto o destaque é a cabeça do luziense Jeová Silva, com um penteado inusitado exibindo a logomarca do Rock In Rio 2015 e na segunda foto além de Jeová está outro luziense, Marcos Rodrigues.

Clique na imagem para ler a matéria no Portal Veja Online

Pela banda System of a Down, Adriano Camilo Vieira, 29 anos, enfrenta as condições mais adversas. No Rock in Rio 2011, ele ficou doente após acampar por 15 dias em frente à Cidade do Rock e depois saiu carregado antes do fim do show, pois teve o braço "esmagado" na grade. "Esse é o show de despedida. Vou largar essa vida e ser sério", brinca Vieira, que, dessa vez, não fez muito diferente. O rapaz carioca está dormindo na porta do evento desde sábado, dia 12 - o show do System só acontece no dia 24, próxima quinta-feira. E quem pensa que ele leva uma vida mansa, de roqueiro sem compromisso, se engana. "Pode parecer incrível, mas eu trabalho. Tenho emprego, tudo certinho. Mas sempre que entro em uma empresa, antes eu aviso que tenho uma história com o Rock in Rio, e que preciso agendar férias ou folgas no período para curtir a fila", conta o designer gráfico que, atualmente, trabalha com propaganda e marketing.

A curtição da fila também faz parte da experiência de Jeová Silva, 39 anos, que chegou ao local nesta terça-feira, dia 16. Residente de Santa Luzia do Pará, no Pará, o também fã do System of a Down comprou ingresso para cinco dias do festival - deixando de fora apenas o fim de semana pop. "O Rock in Rio faz parte da minha vida desde 2011 e não tenho planos de parar", conta. "De dia trabalho como professor de biologia e à noite como técnico de enfermagem, mas nessa época peço uma licença e um substituto fica no meu lugar", diz Jeová Silva antes de mostrar seu penteado, com o símbolo do festival desenhado na nuca. "Na hora de dar aula, uso outro corte de cabelo", conta.

O grupo de roqueiros já se conhece de outros carnavais, ou melhor, festivais. "Somos uma família do rock", diz Vieira, que se mostra protetor com a única garota do grupo, Amanda Tadil, 26 anos. "Ela é nossa irmã, ninguém mexe, só se ela quiser", dizem os guarda-costas.

Amanda, do Rio de Janeiro, e Patrick Nascimento, 26 anos, de São Gonçalo do Sapucaí, Minas Gerais, estão na fila por causa do Queen, e apesar de não serem totalmente favoráveis ao vocalista improvisado Adam Lambert, garantem que o que vale é a experiência de poder ver, pela primeira vez, sua banda favorita no palco. A carioca, que trabalha como técnica de áudio, conta que já fez parte da equipe do Rock in Rio em 2013 e este ano, em Las Vegas. "Eu poderia ligar para alguns contatos e conseguir um bico este ano, mas como trabalhar com o emocional em frangalhos porque o grupo que você ama está no palco?", diz a jovem. "Fã que é fã tem que estar junto, na grade, chorando."

Quem concorda é Edgar Fraviano, 36, de São Vicente, São Paulo. O rapaz descolou uma demissão do trabalho em um call center para poder esperar na fila pelo show do Metallica, que acontece no sábado, dia 19, e também para celebrar seu aniversário no dia 27, com o grupo A-Ha. "Avisei minha namorada que viria aqui quando eu estava no avião", conta. "Ela quis terminar, mas eu desconversei." A perda do emprego e, quem sabe, o fim do relacionamento, para ele tem um motivo e tanto. "Vale tudo pela grade", diz com um sorriso no rosto.

Um comentário:

PSF Sao Pedro disse...

Fiquei triste amigao de trabalho,por vc ter vergonha de ser ACS Agente Comunitario de Saude,pois é esse o seu verdadeiro trabalho.Muito bonito diga-se de passagem.

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