A Informação Passada a Limpo

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Parfor Ufpa - início das aulas para 46 novas turmas previsto para janeiro de 2016, é adiado mais uma vez

Devido os cortes bilionários promovidos por Dilma Rousseff na Educação - mais de R$ 7 bilhões somente em 2016 - por conta do ajuste fiscal draconiano para salvar o país, quebrado graças à incompetência e irresponsabilidade da presidente petista o Parfor [Plano Nacional de Formação Docente] da Ufpa [Universidade Federal do Pará] não irá atender as novas turmas formadas que teriam suas atividades iniciada em janeiro de 2016.

Uma grande leva de professores luzienses já devidamente inscrita e aprovada para as novas turmas iriam iniciar seus estudos agora, porém por obra e graça da falência do país, estão tendo o sonho de cursar nível superior frustrado.

Abaixo, matéria publicada na página oficial da Ufpa informando o adiamento das aulas, mais uma vez, já que a data inicial era julho passado, transcrita na íntegra para o blog:


O Fórum Estadual de Apoio à Formação Docente vetou, em votação na última sexta-feira [20], o início das atividades para 1.234 alunos matriculados em 46 novas turmas do Parfor UFPA, previsto para a etapa de janeiro de 2016. A decisão não agradou a coordenação do plano na instituição, que mesmo sem os recursos do Ministério da Educação [MEC] – fato que impedia a realização das atividades - conseguiu articular junto a 44 municípios o apoio necessário para custear a permanência dos professores formadores que se deslocam para ministrar as aulas nos polos.

De acordo com o calendário da Capes, essas turmas deveriam ter iniciado em julho de 2015 e precisaram ser suspensas devido a falta de recursos federais. Diante da situação, o Fórum Estadual, que reúne representantes de todas as Instituições Públicas de Ensino Superior [IPES] decidiu cancelar também as atividades de janeiro, já que não há previsão de chegada da verba destinada ao plano.

A coordenação do Parfor UFPA, que tem o maior número de professores em formação, buscou uma solução para que os alunos não fossem prejudicados com mais um semestre de atraso letivo. A solução encontrada foi buscar a parceria dos municípios, que se mobilizaram e aceitaram firmar um acordo em prol da melhoria da educação básica.

A UFPA mobilizou a associação dos municípios e verificou a possibilidade de ofertas das turmas em 2016. Foi grande a receptividade. Nós convidamos também a Coordenação estadual do plano, que é da Seduc, e as demais universidades envolvidas na oferta do Parfor para esse diálogo. A partir desses dois encontros nós conseguimos apoio de quase 50 prefeituras”, explica a coordenadora adjunta do Parfor, professora Josenilda Maués.

Segundo a professora Josenilda, essa votação contra a oferta representa um ano de atraso para esses professores que se inscrevera no Parfor ainda em 2014 e desejam a formação em nível superior.

As prefeituras manifestaram esse interesse e a universidade resolveu acatar isso, contrariando uma decisão do Fórum. Ao ter conhecimento desse fato, a coordenação estadual propôs que esse assunto voltasse à pauta. O Fórum decidiu votar contrário a essa proposta e não aprovou a oferta de turmas. Desse modo, toda a mobilização feita foi perdida. O Fórum poderia se posicionar positivamente com relação a isso considerando a necessidade de fortalecer o regime de colaboração com os municípios, a capacidade instalada da UFPA e as necessidades de formação docente no Pará”, ressalta a coordenadora.

Nos municípios, foi grande a decepção pela decisão da coordenação estadual do Parfor. Alguns municípios mobiliaram casas para receber os professores da UFPA. As coordenações de curso já haviam lotado os professores e estavam preparadas para o início das atividades.

Considero isso uma imaturidade acadêmica. As instituições deveriam se juntar e buscar alternativas e não votar para que as outras paralisem as atividades. Esses nossos alunos não podem mais esperar, estão numa fase que quanto mais a gente cancelar, mais prejudica o seu tempo de serviço. Viva o Pafor vivo, que não se acanha a uma votação que não representa a vontade dos protagonistas principais, os professores alunos”, afirma a coordenadora do curso de Pedagogia do Parfor UFPA, Ludetana Araújo.

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