Corpo do jovem que estava desaparecido há 4 dias é encontrado em lixão e suspeito é preso em Santa Luzia do Pará
O jovem Gerlan de Sousa Silva, de 19 anos, que residia na comunidade do Broca, zona rural de Santa Luzia do Pará, foi encontrado morto nesta sexta-feira, 07, enterrado em um lixão localizado próximo ao núcleo urbano do município às margens da BR-316. O local também é utilizado pela Secretaria de Obras para a extração de materiais usados em diversos serviços realizados pela prefeitura.
A vítima estava desaparecida desde a última terça-feira, dia 04 e segundo a família, a suspeita é de que o rapaz tenha morrido após tomar um açaí envenenado. Gilvando de Sousa Bessa, 34 anos, servidor da Secretaria de Obras da cidade, foi preso e confessou o crime após uma minuciosa investigação conduzida pela polícia.
Gedielson de Sousa Silva, 27, irmão de Gerlan, contou que "o meu irmão não contava muito sobre a vida pessoal dele, e só fomos desconfiar de que algo teria acontecido com ele na última quarta-feira, 05”, disse.
Segundo Gedielson, Gerlan contou à família que iria até um suposto aniversário e depois se encontraria com amigas para tomar sorvete, o que não aconteceu. A desconfiança de que algo poderia ter acontecido com o rapaz começou depois que os familiares receberam mensagens do número de Gerlan.
“As mensagens diziam que ele iria pagar uma conta de luz e que depois iria a Belém, alegando que não precisávamos nos preocupar. Porém, quem mandou essas mensagens foi o Gilvando. As mensagens estavam escritas de forma errada e o irmão não costuma fazer isso. Eu ainda conversei com Gilvando para saber se ele tinha conhecimento para onde o meu irmão tinha ido, mas ele disse que tinha dado uma carona ao Gerlan, mas que não tinha envolvimento com o sumiço dele”, relata o irmão da vítima.
Foi então que na quarta a família procurou a polícia para informar o desaparecimento de Gerlan. A partir daí, as autoridades começaram a procura pelo suspeito e o 11º Batalhão de Polícia Militar [11º BPM], que tem jurisdição sobre Santa Luzia atuando através do 52º Pelotaão da Polícia Militar, unidade vinculada ao Comando de Policiamento Regional VII [CPR VII] em Capanema, comandada pelo coronel Adauto, conseguiu encontrar Gilvando, que confessou o crime e indicou a localização do corpo após ser interrogado pelos agentes.
“O Gilvando contou à polícia que discutiram sobre um dinheiro que o meu irmão tinha emprestado a ele. Ele deu duas versões à polícia. A primeira era de que ele e o meu irmão se envenenaram e a outra era de que ele envenenou o açaí que o meu irmão tomou”, afirma Gedielson.
A Redação Integrada de O Liberal solicitou um posicionamento da Polícia Civil sobre o caso e aguarda retorno.
Nota: Clique aqui para ler essa matéria publicada veiculada pelo portal de notícias O Liberal, nessa senta-feira, 07.
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