O retorno de Jader
Indigno de qualquer arroubo de admiração, porém Jader Barbalho é merecedor do respeito dos seus pares, aliados ou adversários, não por algum bem feito que tenha legado ao povo paraense, algo difícil de creditar-lhe, mas pela sua incontestável liderança que tem resistido à todas as desventuras, poucas mas robustas, que o acompanharam ao longo da carreira política e que em certos momentos tendiam a desenhar um novo caminho para a velha raposa, que por sorte ou instinto sobreviveu sem grandes ranhuras, mesmo quando os ventos de uma nova era sopraram violentamente ao seu encontro.
Tal qual a mitológica Fênix, Jader sempre ressurge das cinzas, cada vez mais vigoroso e ocupando o seu posto de a principal peça do tabuleiro político paraense, a quem, embora a maioria não assume, todos o reverenciam à espera de um aceno para abrigar-se sob sua égide e sonhar em receber sua bênção para galgar espaço na concorrida seara política que Jader conhece e comanda com a desenvoltura de um mestre.
Nos últimos 30 anos o celeiro político paraense não foi capaz de produzir uma figura signatária de tão extensa, porém polêmica, biografia quanto Jader Barbalho, que mesmo sem está na mira dos recentes entreveros políticos do estado sempre foi decisivo para os seus desfechos. Dono de um faro singular, ele é o senhor dos conchavos: não nutre paixões nem guarda mágoas por quem quer que seja e com a habilidade que só os especialistas têm junta sobre a mesma mesa aquilo que às vistas dos leigos parece antagônico sem correr o risco, portanto, de quebrar as faianças.
A longevidade de Jader talvez se deva à ausência de uma figura popular com quem as massas se identifiquem, realidade corriqueira na política dos coronéis que favorecem os caudilhos de discursos inflamados que sempre jogam para agradar a platéia, ávida por palavras que lhe soem bem aos ouvidos como rastícios de esperanças. Jader que há pouco mais de uma década parecia vencido pelas circunstâncias que o baniram, momentaneamente, do cenário político para escapar da condenação por conta de malfeitos ao longo da vida pública, sob a ira do seu algoz, o senador baiano ACM, e depois desmoralizado pelas algemas da justiça que o colocaram atrás das grades por um breve período não passava de um derrotado com passaporte carimbado rumo ao ostracismo para todos aqueles que assistiram sua eminente derrocada.
Ledo engano, Jader soube levantar-se e partir para outra e mesmo visivelmente enfraquecido conseguiu juntar os cacos, um a um, e reconstruir sua carreira abrindo todas as portas que lhe fossem possível para ocupar o seu espaço: e aí está, depois de muitas idas e vindas finalmente vai concretizar o seu sonho dourado de retornar ao Senado e ali dormir o sono dos justos.
Tal qual a mitológica Fênix, Jader sempre ressurge das cinzas, cada vez mais vigoroso e ocupando o seu posto de a principal peça do tabuleiro político paraense, a quem, embora a maioria não assume, todos o reverenciam à espera de um aceno para abrigar-se sob sua égide e sonhar em receber sua bênção para galgar espaço na concorrida seara política que Jader conhece e comanda com a desenvoltura de um mestre.
Nos últimos 30 anos o celeiro político paraense não foi capaz de produzir uma figura signatária de tão extensa, porém polêmica, biografia quanto Jader Barbalho, que mesmo sem está na mira dos recentes entreveros políticos do estado sempre foi decisivo para os seus desfechos. Dono de um faro singular, ele é o senhor dos conchavos: não nutre paixões nem guarda mágoas por quem quer que seja e com a habilidade que só os especialistas têm junta sobre a mesma mesa aquilo que às vistas dos leigos parece antagônico sem correr o risco, portanto, de quebrar as faianças.
A longevidade de Jader talvez se deva à ausência de uma figura popular com quem as massas se identifiquem, realidade corriqueira na política dos coronéis que favorecem os caudilhos de discursos inflamados que sempre jogam para agradar a platéia, ávida por palavras que lhe soem bem aos ouvidos como rastícios de esperanças. Jader que há pouco mais de uma década parecia vencido pelas circunstâncias que o baniram, momentaneamente, do cenário político para escapar da condenação por conta de malfeitos ao longo da vida pública, sob a ira do seu algoz, o senador baiano ACM, e depois desmoralizado pelas algemas da justiça que o colocaram atrás das grades por um breve período não passava de um derrotado com passaporte carimbado rumo ao ostracismo para todos aqueles que assistiram sua eminente derrocada.
Ledo engano, Jader soube levantar-se e partir para outra e mesmo visivelmente enfraquecido conseguiu juntar os cacos, um a um, e reconstruir sua carreira abrindo todas as portas que lhe fossem possível para ocupar o seu espaço: e aí está, depois de muitas idas e vindas finalmente vai concretizar o seu sonho dourado de retornar ao Senado e ali dormir o sono dos justos.
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