Jader Barbalho, antes aliado de Dilma e contra o impeachment, mudou de lado e votou pela condenação da presidente afastada
O Senado decidiu na madrugada desta quarta-feira, 10, tornar a presidente afastada, Dilma Rousseff, ré no processo de impeachment. Foram 59 votos favoráveis e 21 contrários, sem nenhuma abstenção. O presidente do Senado, Renan Calheiros [PMDB-AL], não votou. Era preciso maioria simples - ou seja, 42 senadores - para que o parecer do relator Antonio Anastasia [PSDB-MG] fosse aprovado.
Dos três senadores paraenses dois votaram a favor do parecer do relator - Flexa Ribeiro, do PSDB, e Jader Barbalho [PMDB], e um contra, o petista Paulo Rocha. Jader Barbalho, embora não tenha votado na abertura do processo em maio, por que estava de licença, manifestou-se veementemente contra, inclusive orientou a sua bancada na Câmara - leia-se Elcione, sua ex-mulher e a atual, Simone Morgado - a votar contra a admissibilidade do processo, mas agora aliado de Michel Temer, Barbalho mudou de lado, e de opinião, e votou contra Dilma Rousseff.
Dilma perdeu o apoio de aliados importantes, como do senador maranhense João Alberto [PMDB], aliado do ex-presidente José Sarney que votou contra a abertura do processo.
Além de João Alberto, os outros dois votos contra Dilma, além dos 54 obtidos na abertura do processo, são dos senadores Eduardo Braga [PMDB-AM] que, assim como Jader Barbalho, não votou na primeira fase, e Pedro Chaves [PSC-MS], suplente do senador cassado Delcídio do Amaral [ex-PT-MS] que ainda não havia tomado posse.
Nota: Clique aqui para ver como votou cada um dos senadores.
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