Pátria Educadora - UFPA sofre corte de quase R$ 50 milhões este ano
Com informações do jornal Diário do Pará
Quase R$ 50 milhões serão cortados este ano do orçamento da Ufpa [Universidade Federal do Pará]. A informação foi repassada na manhã desta quinta-feira, 25, [ontem] pelo reitor Carlos Maneschy, durante reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão [Consepe].
De acordo com o reitor, os maiores cortes serão no orçamento de capital, que sofrerá uma redução de cerca de 50%. Segundo Maneschy, do total de R$ 62 milhões de recursos de capital previstos para este ano, o governo Dilma irá repassar para os cofres da UFPA somente cerca de R$ 31 milhões. Na verba de custeio, a diminuição deverá girar em torno de R$ 15 milhões, dos R$ 154 milhões que estavam orçados.
Por causa dos cortes, o reitor garantiu que não será construído nenhum prédio novo na instituição, a fim de não prejudicar a conclusão das obras em andamento, já impactadas diretamente pelo ajuste fiscal. Na área de custeio, o reitor garantiu que os cortes irão se limitar às atividades-meio, comprometendo os gastos com segurança, energia elétrica, limpeza e combustível.
Além do impacto do ajuste fiscal do governo federal na universidade, o encontro discutiu calendário letivo interrompido pela greve dos docentes das instituições federais.
A Adufpa e o Diretório Central dos Estudantes [DCE] defenderam a suspensão do calendário letivo, a fim de respeitar o direito coletivo de greve da categoria e resguardar o direito de todos os estudantes a terem suas aulas repostas ao final do movimento grevista. “Ao contrário do que estão divulgando, não estamos defendendo o cancelamento do semestre, ou jogar na lata do lixo tudo o que foi trabalhado até aqui. Queremos apenas a suspensão, com a devida continuidade ao término desta greve, pois não podemos ignorar que as aulas foram interrompidas pela ampla maioria dos docentes da UFPA”, argumentou Fátima Moreira, da diretoria da Adufpa.
A greve dos docentes da UFPA continua. Na manhã desta sexta-feira, 26], os professores promovem assembleia geral para discutir o resultado da reunião com o MEC e os rumos do movimento grevista.
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