Conselheiro tutelar é acusado de agredir menor de 15 anos em bar e polícia investiga o caso em Santa Luzia do Pará
O conselheiro tutelar de Santa Luzia do Pará conhecido pela alcunha de "Francisco Siri" - eleito em 2023 com irrestrito apoio e direito a uma força-tarefa concentrada, capitaneada por um consórcio político formado pela oposição ao governo municipal de plantão - está sob investigação na Polícia Civil após denúncia de agressão a uma menor, de acordo com um Boletim de Ocorrência [B.O. Nº: 00194/2024100159-5] registrado na delegacia de Santa Luzia. Ele é suspeito de agredir com um soco no rosto e cometer atos de importunação sexual contra uma adolescente de 15 anos de idade, identificada como M. R. Bo.. L em um estabelecimento comercial [tipo bar] localizado no Bairro da Paz, na noite do último dia 13, sábado.
Na acusação, segundo apurado pelo blog, uma amiga da vítima, Joelma Cardoso da Silva, compareceu à Delegacia de Polícia para registrar o BO, e narrou que estava no "Bar da Esquina", acompanhada das amigas Rakele e Maria Jeisilene Leite, quando Francisco Siri chegou no local visivelmente sob efeito de bebida alcoólica "dando em cima" da amiga M. R. B. L. que se esquivou das investidas. Porém, o acusado pediu que a adolescente pegasse uma cerveja pra ele, mas como ela se recusou em atende-lo, ele teria passado a mão nos seus glúteos dirigindo-lhe adjetivos depreciadores, com palavras ofensivas e de baixo calão.
Diante da reação hostil da vítima e da sua amiga, a relatora do BO, em razão dos xingamentos, Francisco Siri, desferiu um soco no rosto de Rakele, de acordo como registrado em dois vídeos que circulam nas redes sociais desde o dia da ocorrência, conteúdo a que o blog teve acesso.
As agressões teriam acontecido por volta das 21 h do referido dia, e a relatora do BO descreve ainda que houve uma tentativa de "compra de silêncio" por parte de um casal que chegou ao local logo após a confusão se identificando como tios do conselheiro, oferecendo a quantia de R$ 1.000,00 [Um mil reais] para que a mesma não falasse nada, caso fosse procurada por alguém.
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