A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Um pouco da história do festival da Canção Ouremense

Criado em 1983, integrando a programação de veraneio: “OURÉM, UM VERÃO QUENTE DE AMOR”, composta de uma série de atividades esportivas e culturais que culminaram com a realização do Festival, realizado sempre no mês de julho. O prefeito municipal da época, professor José Raul de Souza Santos, preocupado com a falta de opção de entretenimento no município, junto com grande volume de pessoas que se deslocavam do município, para municípios visinhos, solicitou a um grupo de jovens que assumiam a liderança cultural e esportiva na época, e se comprometeu em custear as despesas necessárias para a realização de todos os eventos programados.

Dentre as pessoas responsáveis pela elaboração da programação estavam: Donato Sarmento, Humbertinho, Fernando Piauí, Alderico Aires, Veloso Neto, Tomaz Ruffeil, Marcos Ruffeil, entre outros, que se disponibilizaram em contribuir à coordenação do projeto proposto.
Inicialmente o festival, representava o encerramento da programação, elaborado como um concurso que premiaria as melhores músicas dentre todas as inscritas.
Para registro, passamos a descrever o cenário inicial do primeiro festival da canção em Ourém: Uma maloca sextavada de bambu e palha com pouco mais de 100m² foi construída nas proximidades da esquina da rua15 de novembro com a travessa Lázaro Picanço, portanto bem próximo da beira do rio Guamá, local onde termina a primeira praça da “Lázaro Picanço”.

Em 1984, por falta de apoio o festival não se realizou. Tendo sua segunda edição realizada em 1985, onde, um novo grupo comandado por Jofrey Gemaque, Agnaldo Corrêa e “Caíto” abriram um novo projeto para o festival da canção, que mais uma vez apoiado pela prefeitura através de Raul Santos, veio acontecer nos mesmos moldes do primeiro, realizado na “Barraca das Festividades” ou “Barraca da Santa” ambiente da igreja católica.
Em 1986, o festival aconteceu entre as duas praças principais da cidade, exatamente na rua Hermenegildo Alvez, Alderiquinho mais uma vez abiscoitou o primeiro lugar, com o xote “Vem de algum lugar”, composição dele e Rildo Medeiros.
No ano de 1987, o local do “festival” foi mudado mais uma vez, pois o prefeito Raul Santos construíra o barracão “Tucunaré”, no local onde estão localizados os primeiros quiosques da beira do rio, para servir a eventos de verão. Essa edição foi cuidadosamente planejada, mas serviu mais uma vez para entender-se que o espaço também era pequeno. Porém em 1988, nosso “festival” voltou a acontecer na praça, ao lado do Banco do Brasil. Este foi o último evento realizado na administração Raul Santos.

Por volta de 1989, assumia a prefeitura de Ourém o farmacêutico Raul Mota da Costa, que conservou na Secretaria de Cultura o nome de Jofrey Gemaque,responsável pela realização do 3º ao 9º festival, e de novo realizou mais um festival na praça localizada na rua Hermenegildo Alves.

Em 1991, o festival muda novamente de local e embaixo da mangueira do “Beiradão”, na Praça Vitaliano Vari, aconteceu o VIII Festival da Canção Ouremense.
Em 1.992, novamente na praça, o “Festival da Canção” experimenta um novo formato, introduzindo o sistema de eliminatórias, sendo realizado em três noites (duas eliminatórias e a final). Porém o que era para acontecer em três noites acabou em quatro, pois a comprovação de beneficiamento em favor de um concorrente, gerou distúrbio de revolta entre os demais participantes, motivo pelo qual a coordenação do evento, ainda sob o comando de Jofrey Gemaque, foi obrigada a anular e realizar uma outra final, desta feita em 20/08/1992, em Belém na casa noturna “Olé, Olá”, encerrando o mandato do prefeito Raul Mota da Costa.

Em 1993, assume a prefeitura de Ourém, Haroldo Alencar de Sousa, que chamou para a secretaria de Cultura, o ouremense Arlindo Matos, que procurou melhorar a estrutura básica do evento cultural principal de Ourém, conservando as coisas boas e melhorando outros pontos deficientes do festival. Para redução de despesa, voltou a realizar o festival numa noite só, sem as eliminatórias introduzidas no ano anterior. Melhorou a sonorização, introduziu pela primeira vez, troféu personalizado, Foi sob o seu comando, que o festival aconteceu pela primeira vez literalmente na beira do rio, em local aproximado onde hoje está localizada a concha acústica.

Graça Serra,nomeada então secretária de cultura, com o trabalho voluntário de Arlindo Matos realiza a coordenar o XI Festival da Canção Ouremense. A XII edição do festival teve coordenação de Graça Serra e do músico Delço Taynara. Já o XIII Festival da Canção Ouremense em 1996, também foi realizado por Graça Serra com o auxílio de Almino Henrique.

Em 1997 assume a prefeitura João Gomes da Silva, que nomeia secretário de cultura o ex-padre Baltazar Filho, o “Baltinha”, que volta a modificar o troféu, desta feita, talhados pelo artista da terra Fabiano Raimundo. O regulamento também sofreu modificações, utilizando critérios de avaliação diferenciada dos julgadores.
O XV festival acontece em 1998, em 1999 o XVI e no ano de 2000, o XVII Festival da Canção Ouremense também organizado por Baltazar Dias
Em 2001, o prefeito João Gomes foi mantido no governo para mais um mandato de quatro anos, porém substituiu o secretário de cultura, promovendo o retorno de Jofrey Gemaque que realizou o XVIII, XIX, XX e XXI festival. Nessas edições o “festival” voltou a ter duas eliminatórias e final. Em 2004 é pré-inaugurada por João Gomes, a concha acústica “Tomáz Ruffeil” com a realização do XXI Festival da Canção Ouremense.

Em 2005 assume a prefeitura de Ourém, Raimundo Zoe de Jesus Saavedra, que nomeou para a secretaria de Cultura, a Sra. Ebe Potiguar que realizou apenas o XXII festival, tendo como produtores músicas: Pedrinho e Andréia Cavallero, cuja edição contou com transmissão ao vivo das emissoras Cultura para todo o Mundo. Esta edição foi considerada operacionalmente, a melhor de todas, com excelente fluência e sonorização profissional.
Em 2006 foram introduzidas mudanças na organização do festival, graças às sugestões e reivindicações de artistas ouremenses que foram ouvidas e em parte aplicadas nesta edição. Também foi inserido em seu contexto o FEMUPA – Festival de Música do Pará, tornando nosso festival pólo de dezenas de municípios do nordeste paraense. Em primeiro lugar atendendo aos artistas residentes em Ourém, o regulamento foi reescrito adequando-se ao Femupa e Fempo (Feira de Música e Poesia de Ourém, que serve de acesso para os locais). Também foi exigido que a pé-seleção (triagem) fosse obrigatoriamente em Ourém e tivesse participação de julgamento igualitária de ouremenses, encontrando-se com esse peso uma média teoricamente justa, medida estendida para as eliminatórias e final no corpo de jurados aumentando de quatro para sete julgadores, contando-se com o presidente do júri.).

O XXIV festival sobe a administração do prefeito Raimundo Zoé de Jesus Saavedra, tendo como secretária de cultural Antônia Amorim, teve como coordenador o artista José Henrique, além de Pedrinho e Valéria Cavalero como Produtores Musicais. Contou com o apoio do Governo do Estado do Pará através da fundação Tancredo Neves, SECULT, Funtelpa Escola de Governo do Estado do Pará -EGPA, neste ano integraram ao festival o Festival de Música do Pará – FEMUPA e o 9º Festival de Música dos Servidores Públicos Estaduais – SERVIFEST. Esta edição contou com quatro etapas, sendo três eliminatórias e uma finalíssima.

FONTE:www.festivalouremense.org

3 comentários:

iolanda disse...

ola estive ai no 47 esse fim de semana fui tomar banho no rio caeté,so ñ deu pra ir pra ourem estava louca pra ver essa festa do chopp de lá pq so ouço falar q é maravilhosa mais um dias se DEUS quiser eu irei,parabens pelos comentarios sobre ourem,e as fotos ñ conheço a cidade mais tive uma base de como ela é atraves do seu blog q esta maravilhoso.bjs a tds os luzienses e em especial a vc por se dedicar tanto em mostrar a cultura desse povo,a alegria q contagia so no olhar,na beleza do povo de santa luzia q esta linda

Anônimo disse...

Polanda muito obrigado pelos elogio. São esses motivos qu me levam a continuar com esse trabalho, volte sempre...
bjs...

Reinaldo disse...

Desculpa, em vez de Iolanda, escrevi Polanda. Foi erro de digitação.

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