30 anos do PT. O que comemorar?
Hoje, 10 de fevereiro, é, ou em tese seria, um dia importante para a "cumpanherada", afinal a legenda partidária, simbolizada pela estrela vermelha, que os abriga está completando 30 anos de fundação, mas não foi isso que se viu em Santa Luzia durante todo o dia. A petesada não deu um pio, não soltou uma mísera pistola, nenhum movimento dos patetas que geralmente se exasperam e saem às ruas em datas consideradas importantes para eles, nem mesmo os integrantes da corte se reuniram para uma comemoraçãosinha básica de calçada.
Deve ser o remorso [se que é que esse sentimento existe por lá], talvez vergonha ou falta de coragem para encarar a realidade de um partido, que uma vez no poder, traiu todos os princípios ideológicos defendidos ao longo de décadas na oposição.
Ou talvez, a junção de todos esses sentimentos, por que em todas as esferas governadas pelo PT, o partido não é mais aquela agremiação política que nasceu como uma alternativa sustentada pelos dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação, que em tempos de repressão política defendiam os oprimidos, apoiavam greves e gritavam palavras de ordem em nome da democracia e de um país mais justo.
O novo PT não é mais o fruto da aproximação dos movimentos sindicais e sociais, é um grupo ligado ás velhas oligarquias financeiras que representa a burguesia e comanda todos os setores do estado à base da negociata e da política de bastidores envolto em uma cortina nebulosa de desvios de condutas.
Aquele PT fundado com um viés socialista democrático, não existe mais. As palavras socialismo, justiça e igualdade, muito usadas no passado, viraram obselotas e os novos verbetes dos companheiros que comandam a política nacional são capitalismo, segregação de direitos e apropriação do poder à qualquer custo.
Portanto, nesses 30 anos, o que PT tem à comemorar? A política econômica do Lula, herança dos 8 anos de governo do PSDB, que eles chamavam de néo-liberal e agora dizem que é deles? Ou a aproximação com setores consevadores [para não usar outra palavra] da política, como José Sarney, Collor e Renan Calheiros?
O que dizer do governo do estado, o mais medíocre já visto no Pará - diga-se de passagem - que sobrevive atrelado à uma aliança com o que há de mais atrasado na política paraense, representada por Jader Barbalho? Ou ainda da administração municipal, que desde que assumiu o poder, não fez outra coisa a não ser desfalcar o município dos recursos destinados aos serviços essenciais e está envolvido até o último fio de cabelo com a corrupção nua e crua?
Sinceramente, os petistas não têm motivos nenhum para comemorar os 30 anos do partido. Não têm motivos e muito menos moral, isso mesmo, não têm moral.
Deve ser o remorso [se que é que esse sentimento existe por lá], talvez vergonha ou falta de coragem para encarar a realidade de um partido, que uma vez no poder, traiu todos os princípios ideológicos defendidos ao longo de décadas na oposição.
Ou talvez, a junção de todos esses sentimentos, por que em todas as esferas governadas pelo PT, o partido não é mais aquela agremiação política que nasceu como uma alternativa sustentada pelos dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação, que em tempos de repressão política defendiam os oprimidos, apoiavam greves e gritavam palavras de ordem em nome da democracia e de um país mais justo.
O novo PT não é mais o fruto da aproximação dos movimentos sindicais e sociais, é um grupo ligado ás velhas oligarquias financeiras que representa a burguesia e comanda todos os setores do estado à base da negociata e da política de bastidores envolto em uma cortina nebulosa de desvios de condutas.
Aquele PT fundado com um viés socialista democrático, não existe mais. As palavras socialismo, justiça e igualdade, muito usadas no passado, viraram obselotas e os novos verbetes dos companheiros que comandam a política nacional são capitalismo, segregação de direitos e apropriação do poder à qualquer custo.
Portanto, nesses 30 anos, o que PT tem à comemorar? A política econômica do Lula, herança dos 8 anos de governo do PSDB, que eles chamavam de néo-liberal e agora dizem que é deles? Ou a aproximação com setores consevadores [para não usar outra palavra] da política, como José Sarney, Collor e Renan Calheiros?
O que dizer do governo do estado, o mais medíocre já visto no Pará - diga-se de passagem - que sobrevive atrelado à uma aliança com o que há de mais atrasado na política paraense, representada por Jader Barbalho? Ou ainda da administração municipal, que desde que assumiu o poder, não fez outra coisa a não ser desfalcar o município dos recursos destinados aos serviços essenciais e está envolvido até o último fio de cabelo com a corrupção nua e crua?
Sinceramente, os petistas não têm motivos nenhum para comemorar os 30 anos do partido. Não têm motivos e muito menos moral, isso mesmo, não têm moral.
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