A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Vitória de Pirro‏

O prefeito mais corrupto do Pará, Louro do PT, e o seu primogênito, GÉDSON XAVIER, apontado pelo Ministério Público como o “mentor” da organização criminosa no governo municipal de Santa Luzia, tiveram mais prejuízos do que lucro no agravo de instrumento impetrado junto ao Tribunal de Justiça para anular a decisão que determinou a BUSCA E APREENSÃO na prefeitura e residências de secretários municipais, cuja providência requerida pelo MP local e deferida pelo juiz da comarca, teve êxito total, já que foram apreendidos sacos de notas fiscais frias, cheques em branco assinados pelo prefeito marionete, licitações montadas e etc..

Em pôster anterior, publicado neste blog em 27/01/2012, foi divulgado comentários do mentor da quadrilha, GÉDSON XAVIER, que dinheiro não era problema para corromper desembargador em Balem visando anular a decisão do juiz que determinou a BUSCA E APREENSÃO. Disse o secretário de finanças da prefeitura que R$ 200 mil ou R$ 300 mil para conseguir o “convencimento” do desembargador “vai ser moleza”, afirmou GÉDSON.

Pois bem. A decisão saiu hoje, mas alguém deve ter enganado o dito cujo do “mentor”, pois a desembargadora que analisou o caso, APENAS MANDOU DEVOLVER OS BENS E OS OBJETOS PESSOAIS DA QUADRILHA, ISTO É, TODA A DOCUMENTAÇÃO QUE TEM CARÁTER PÚBLICO APREENDIDA, INCLUSIVE, NAS RESIDÊNCIAS DEVE PERMANECER NO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA INVESTIGAÇÃO. Aliás, nem poderia haver entendimento diferente, porque seria ilógico e até mesmo imoral qualquer decisão que mandasse devolver para os delinquentes notas fiscais, cheques da prefeitura em branco e assinados pelo prefeito, bem como computadores pertencentes ao município e outros documentos relativos às fraudes. Cuecas, sandálias e até mesmo canetas “Mont Blanc” , eventualmente apreendidas, dá pra devolver, pois, em tese, seriam pessoais. Mas, nem mesmo computadores devem ser devolvidos, antes de competente perícia, já que pode abrigar ali informações preciosas sobre a corrupção local. Seria o caso, se houvesse rebeldia, de se exigir nota fiscal de compra pessoal do computador de última geração apreendido na casa do filho do prefeito.

É claro que o abalo financeiro da quadrilha foi pequeno, por que R$ 200 mil ou R$ 300 mil, mandados para Belém para cassar a liminar, diante do que entrou no FUNDEB em Janeiro [R$ 1 milhão e 600 mil] são quantias ínfimas. No entanto, vem a pergunta que não quer calar:

- QUEM ENGANOU O PREFEITO E O TODO PODEROSO GÉDSON, já que o “mentor criminoso” já estava preparando o churrasco da vitória?

Como se vê, para o bem da Lei e da Justiça, FOI UMA VITÓRIA DE PIRRO.

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