Santa Luzia novamente na mídia
Nossa querida Santa Luzia do Pará foi manchete novamente nos principais jornais do estado, e como sempre o destaque é a violência no município.
O poster abaixo é do jornal Diário do Pará, edição de hoje 8 de setembro de 2010.
Presos acusados de morte de líder do MST
Filho de ex-deputado teria contratado pistoleiros que torturaram e executaram “Caribé".
A polícia prendeu, na tarde de ontem três homens acusados de envolvimento no assassinato de José Valmeristo Soares, integrante do MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terra]. Um dos acusados é Marcos Bengtson, filho do pastor e ex-deputado federal Josué Bengtson. Marcos seria o mandante e os outros dois pistoleiros, apontados como executores do crime, que foi cometido na última sexta, no município de Santa Luzia do Pará.
Os acusados foram presos em Belém e levados para a DRCO [Delegacia de Repressão ao Crime Organizado]. A seguir, por volta das 18h, seguiram para a sede da DIOE [Divisão de Investigações e Operações Especiais]. Lá, foram ouvidos por José Humberto de Melo Júnior, delegado dos municípios de Viseu e Santa Luzia do Pará.
ACUSAÇÃO
O MST, junto com a Pastoral da Terra, da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil], promete, em uma coletiva na manhã de hoje, esclarecer as circunstâncias da morte de José Valmeristo Soares, conhecido como “Caribé”, trabalhador rural e militante do MST, que teria sido assassinado, em Santa Luzia do Pará, após ser pego em uma emboscada. O movimento diz que José foi morto por assassinos contratados pelo fazendeiro e ex-deputado federal Josué Bengstson [PTB] e pelo filho Marcos Bengtson.
Segundo Ulisses Manacás, coordenador estadual do MST, a motivação seria a série de ocupações na fazenda Cambará localizada na comunidade do Pau-de-Remo, que seria de propriedade de Bengtson.
Manacás diz que o crime foi premeditado. “Os matadores estavam em uma Hilux preta, que segundo João pertenceria ao filho do ex-deputado”. O líder do movimento se refere a João Batista Galdino, que estaria junto com Valmeristo, mas conseguiu fugir dos criminosos e teria chegado à delegacia da cidade para denunciar o crime.
O CRIME
O crime aconteceu por volta de 9h de sexta-feira [3], quando Galdino e Valmeristo dirigiam-se à cidade de Santa Luzia do Pará e foram abordados por um grupo de três pistoleiro armados, no ramal do Pitoró. João conseguiu correr para a mata e ouviu sete disparos. O corpo foi encontrado no dia seguinte, às 10h.
O poster abaixo é do jornal Diário do Pará, edição de hoje 8 de setembro de 2010.
Presos acusados de morte de líder do MST
Filho de ex-deputado teria contratado pistoleiros que torturaram e executaram “Caribé".
A polícia prendeu, na tarde de ontem três homens acusados de envolvimento no assassinato de José Valmeristo Soares, integrante do MST [Movimento dos Trabalhadores Sem Terra]. Um dos acusados é Marcos Bengtson, filho do pastor e ex-deputado federal Josué Bengtson. Marcos seria o mandante e os outros dois pistoleiros, apontados como executores do crime, que foi cometido na última sexta, no município de Santa Luzia do Pará.
Os acusados foram presos em Belém e levados para a DRCO [Delegacia de Repressão ao Crime Organizado]. A seguir, por volta das 18h, seguiram para a sede da DIOE [Divisão de Investigações e Operações Especiais]. Lá, foram ouvidos por José Humberto de Melo Júnior, delegado dos municípios de Viseu e Santa Luzia do Pará.
ACUSAÇÃO
O MST, junto com a Pastoral da Terra, da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil], promete, em uma coletiva na manhã de hoje, esclarecer as circunstâncias da morte de José Valmeristo Soares, conhecido como “Caribé”, trabalhador rural e militante do MST, que teria sido assassinado, em Santa Luzia do Pará, após ser pego em uma emboscada. O movimento diz que José foi morto por assassinos contratados pelo fazendeiro e ex-deputado federal Josué Bengstson [PTB] e pelo filho Marcos Bengtson.
Segundo Ulisses Manacás, coordenador estadual do MST, a motivação seria a série de ocupações na fazenda Cambará localizada na comunidade do Pau-de-Remo, que seria de propriedade de Bengtson.
Manacás diz que o crime foi premeditado. “Os matadores estavam em uma Hilux preta, que segundo João pertenceria ao filho do ex-deputado”. O líder do movimento se refere a João Batista Galdino, que estaria junto com Valmeristo, mas conseguiu fugir dos criminosos e teria chegado à delegacia da cidade para denunciar o crime.
O CRIME
O crime aconteceu por volta de 9h de sexta-feira [3], quando Galdino e Valmeristo dirigiam-se à cidade de Santa Luzia do Pará e foram abordados por um grupo de três pistoleiro armados, no ramal do Pitoró. João conseguiu correr para a mata e ouviu sete disparos. O corpo foi encontrado no dia seguinte, às 10h.
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