A Informação Passada a Limpo

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Carestia em Salinas: preços altos com peixe assado a R$ 400 e cerveja grande a R$ 21 assustam os veranistas

O país vive, pela primeira vez em nove meses, um período de deflação na economia, mas nos balneários do interior do Pará o dragão da inflação está à solta e faminto. Em Salinópolis, por exemplo, os preços estão nas alturas. Refeição para duas pessoas não sai por menos de R$ 100,00, cerveja grande custa R$ 21,00, refrigerantes sempre acima de R$ 15,00. São preços praticados em todas as barracas das praias do Atalaia e Farol Velho. A carestia descontrolada provoca um outro fenômeno: as pessoas levam comida e bebida de casa, só usam guarda-sol e cadeiras.

E apesar de ser um dos destinos mais badalados e mais procurados durante as férias escolares de julho, os veranistas têm reclamado muito dos preços pra lá de salgados praticados em Salinópolis, especialmente na praia do Atalaia. um internauta ficou surpreso e compartilhou nas redes sociais, com um grande susto, o preço do peixe tipo Anchova de um restaurante da praia.

De acordo com o cardápio, compartilhado nas redes sociais, o peixe anchova GG custa R$ 400,00. Somente a título de comparação de preços, no restaurante Capote, na grande São Luís, no Maranhão, o prato mais famoso é a Anchova. O local, de alto padrão, é especialista em frutos do mar e fica localizado na praia da Raposa, Região Metropolitana da capital maranhense. Lá, o peixe custa entre R$ 135,00 e R$ 228,00 de acordo com o tamanho, que vai do P [pequeno] ou G [grande].


Diante dessa situação, engana-se quem pensa que é coisa do "farofeiro clássico" levar para a praia um isopor com a própria bebida. Os ocupantes de carrões e caminhonetes de luxo também entraram na onda da geladeira de isopor e do cooler levando para a areia tudo o que vão consumir, porque isso acontece no território livre dos preços descontrolados sem nenhuma fiscalização dos órgãos de defesa do direito do consumidor, fato que inclui a própria prefeitura de Salinas. É como se o mês das férias permitisse abusos nos preços e a exploração sem dó nem piedade do pobre consumidor. Por essas e outras, muitos preferem esticar até as praias do Nordeste, gastando bem menos.

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