A disputa no tapetão eleitoral. A quebra de sigilo de empresas. "A montanha pariu o rato""

O Partido União Brasil em Santa Luzia do Pará ainda não se conformou com a histórica derrota nas urnas. Entrou com várias ações eleitorais questionando a lisura do pleito e acusando os adversários de abuso e caixa dois.

Uma ação acusa Adamor e Fabiana de caixa dois de campanha. Alega que duas empresas de Santa Luzia não tem estrutura para prestar serviços em campanha eleitoral na região.

Ocorre, que as empresas são idôneas, bem conhecidas na cidade e atuam até mesmo em Cachoeira do Piriá , Capanema, Bragança, estranharam a acusação.

O União Brasil pediu a quebra de sigilo. O juiz aceitou. As empresas recorreram ao TRE que ainda não decidiu se mantém a quebra de sigilo.

No entanto, os extratos bancários das empresas já foram juntados no processo eleitoral. E pasmem…, estão liberados para qualquer um ver.

Geralmente nesses casos esses documentos são reservados com sigilo, para preservar os dados financeiros dos envolvidos.

O blog Santa Luzia on line viu os extratos bancários e não enxergou nada além de pagamentos e transferências. Se era para provar algo estranho, o mais provável é que a "montanha pariu um rato".

A frase é uma tradução livre de "parturientes montes, nascetur mus" de Horácio, um poeta romano. Esta expressão é usada para descrever situações onde grandes expectativas são frustradas, como algo que foi anunciado com pomposidade e não teve o resultado esperado.

Como dito, várias ações eleitorais foram disparadas pelo União Brasil contra o prefeito Adamor Aires e sua vice Fabiana. Todas até aqui indeferidas e julgadas improcedentes pela Justiça Eleitoral.

Reverter o resultado das urnas, à força e na marra, não faz bem à soberania popular e à democracia.