Deputado federal 'Antônio Doido' é alvo de operação da PF contra corrupção e lavagem de dinheiro
A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta terça-feira [16] contra uma organização criminosa suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro.
O deputado federal Antônio Leocádio dos Santos [MDB], do Pará, conhecido como “Antônio Doido” está entre os alvos. Durante a operação, o parlamentar chegou a jogar o aparelho celular pela janela para evitar que ele fosse retido pelos policiais federais.
De acordo com a PF, os investigados desviavam verbas de emendas parlamentares e recursos estaduais, por meio de fraudes em processos de licitação, e depois usavam o dinheiro desviado para o pagamento de vantagens indevidas e ocultação de patrimônio.
No início deste mês, a Justiça Eleitoral tornou o parlamentar inelegível por oito anos pela prática de abuso de poder político e econômico nas eleições municipais para prefeito em 2024.
Segundo o TRE-PA, o juiz eleitoral concluiu que o “réu utilizou recursos públicos provenientes de emendas parlamentares para promover sua imagem e influenciar o eleitorado, caracterizando abuso de poder político”.
Policiais federais cumprem 31 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no estado do Pará e no Distrito Federal. O relator do caso na Corte é o ministro Flávio Dino.
Os suspeitos podem ser indiciados pelos crimes de corrupção eleitoral, corrupção ativa e passiva, crimes licitatórios, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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| PF apreendeu dinheiro vivo durante o cumprimento dos mandados — Foto: Imagens obtidas pela TV Globo/PF |
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| PF apreendeu 200 mil em vinhos em um dos endereços do deputado — Foto: Imagens obtidas pela TV Globo/PF |
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PF apreendeu dinheiro vivo e relógios. — Foto: Imagem obtida pela TV Globo/PF
Deputado está inelegível
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A sentença do juiz Adelino Arrais Gomes da Silva, da 72ª Zona Eleitoral de Ananindeua, na Grande Belém, foi publicada em 3 de dezembro no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Regional Eleitoral do Pará [TRE-PA].
A decisão que impõe a inelegibilidade, válida até 2032, cabe recurso às instâncias superiores.
O Tribunal Regional Eleitoral do Pará informou que as provas apresentadas na sentença indicam o financiamento de grandes eventos, como shows e sorteios de prêmios de alto valor, e a vinculação de obras públicas ao seu nome, com pedidos explícitos de votos.
Nota: Reportagem publicada pelo portal de notícias G1-Pará.

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