A Informação Passada a Limpo

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Liberdade de Expressão: Um Direito Fundamental

Abaixo mais um excelente texto do nosso colaborador anônimo. Peço-lhe desculpas pela demora em postar, mas é que nessa reta final de encerramento do ano letivo minha vida tá uma correria só, mal tenho tempo para respirar. Prometo-lhe que todos os seus textos a mim enviados serão postados na íntegra. Obrigado pela colaboração.

Caro Reynaldo, ao acessar o seu blog, agora à tarde, li, no mural, uma mensagem do “Crivo”, que postou: “Caro amigo, o seu blog sem dúvida, é muito bacana... Mas não aceite comentários onde só há encarnação nos outros(...) isso pode dar até processo, (...), só aceite o que realmente for construtivo, (...) e até você mesmo pode se prejudicar aceitando esses comentários. Espere que aceite esse humilde comentário. Abraço”(grifos meus)

O que ficou encrustado nos interlúdios da mensagem, a meu ver, é que o nobre postador procurou, de alguma forma, justificar o seu descontentamento com algum comentário direcionado a alguém de sua afeição, cujo canal de divulgação foi este “noticioso”, o qual administras, pelo menos para mim, com deveras sapiência e isenção nas inserções das mensagens.

É bom que se frise que a liberdade de expressão e de opinião é um direito fundamental que ultrapassa as fronteiras de qualquer país. É inerente aos regimes onde o dissenso não só é estimulado como se estimula o consenso. Dissenso e consenso só podem existir onde haja liberdade de expressão.

Ao analisar os trechos do comentário do Crivo, por mim epigrafados, fica latente os recados diretamente lançados contra o direito de expressão dos seguidores (do blog), (Mas não aceite comentários ...), ao mesmo tempo em que soa ameaçadoramente o recado à vossa pessoa (isso pode dar até processo ... e até você mesmo pode se prejudicar ...).

A pluralidade de opiniões contribui para o enriquecimento de uma vila, de uma cidade, de um Estado, de um país ou de uma nação. A opinião centralizada emburrece ou induz apenas ao pensamento linear, ou seja, ao modo de pensar do controlador dos meios de comunicação e divulgação.

Se você aceitar somente “o que realmente for construtivo”, segundo propõe o Crivo, qual a razão para continuar acessando o “SANTA LUZIA ON LINE”? Com certeza absoluta, sem sombra de dúvidas, com clareza solar, acabará como o “Correio Luziense”, o qual, de tanto enfadonhar os internautas (entre os quais eu) com notícias bajuladoras à Ana Júlia, acabou por estagnar no tempo. Nem o Chato do FLAMEL agüentou.

Não pode haver democracia sem liberdade de expressão e de opinião. É sagrado.
Devemos exercer esse direito, promover uma revolução silenciosa, processada sem o emprego das armas, utilizando, talvez, um dos meios mais convincentes de aceitação e acolhimento de uma nova ordem social: a liberdade de formação de opiniões, pela via do exercício do direito de expressão.

Todavia, a liberdade é sempre frágil, mas se sobrepõe a qualquer tentativa de repressão.
Liberdade reprimida é ausência de liberdade.

A liberdade é plural, é um direito inalienável de todos e de cada um de nós.
A liberdade consistente no direito à vida, no direito de ir e vir, no direito de se expressar, de opinar, de concordar ou de discordar.

No entanto, não se deve confundir com o sentido de liberdades. Talvez o Crivo queria se referir a isso quando praticamente “impôs” as regras de como você deveria administrar este espaço.

Se realmente, ao final de tal análise, tiver tido a felicidade de captar que a intenção do nobre postador foi querer reivindicar a omissão de alguns termos pejorativos degradantes a quem quer que seja citado, me solidarizo. Sou a favor de que haja adaptações por parte de quem os exterioriza na rede. Nunca a extirpação, o menosprezo. Se, ao contrário, foi preservar o nome de alguém que lhe seja afeto, ao ponto de querer que o blog só reproduza comentários que lhe soem como melodia aos ouvidos, aí é muito folgado, é querer muita liberdade, em sentido vulgar.

Ai já fica caracterizado abuso de direito. Como na expressão "agir com muita liberdade". Em isto ocorrendo, devemos invocar o seguinte ensinamento: o nosso direito termina onde começa o do nosso próximo.

2 comentários:

Anônimo disse...

queria dar os parabéns pro autor do texto, ele sabe usar o google muito bem ... ahauhauahauhauahauhau

Valdecy Alves disse...

Precisamos cada vez mais divulgar para cada pessoa, de todas as idades, de todas nacionalidades, credos de todas faixas etárias... a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Leia matéria sobre o tema em: http://valdecyalves.blogspot.com/2010/12/direitos-humanos-declaracao-universal.html

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