Prvisão de dias negros para os "cumpanhêrus"

"Em virtude de atitudes não compreensíveis, e altamente reprováveis do ponto de vista Ético, dentro de 'nosso Partido dos Trabalhadores' , está se organizando uma uma saída em bloco da sigla, de grande número de lideranças. Está se esvaziando a sigla que tantas vitórias proporcionou ao povo luziense, significa que as próximas eleições serão uma batalha campal pelos líderes que representam uma considerável força política."
Edson Martins
[no Facebook]

O texto acima [copiado por mim], assim como os dois do mural de recados [copiados pelo comentarista que se intitula "Eleitor"] são de autoria do secretário municipal de obras, Edson Martins, na sua página pessoal no site de relacionamento Facebook.

O teor dos "queixumes" do secretário só evidencia aquilo que já se comenta nos bastidores políticos da City há muito tempo: a guerra sangrenta travada pelos cardeais petistas nas entranhas do partido, que agora deixou de ser silenciosa e ecoa na seara livre do mundo virtual revelando a briga entre os petistas por um naco de poder dentro da administração e, principalmente, pela sucessão municipal em 2012 de olho no tilintar do vil metal nos cofres da prefeitura.

O motivo dos desentendimentos pode ser traduzido como um simples conflito de interesses, entre os que estão roubando muito e os que querem roubar mais ainda em detrimento dos reais interesses do povo, um mero detalhe nesse emaranhado de intrigas que mostra nitidamente o bolsão de negócios em que o PT se transformou ao longo desses anos abrigado na prefeitura.

As práticas desse governo são tão nefastas, que até mesmo a engenharia política que o alçou ao limbo do poder está se desintegrando sob o efeito corrosivo da corrupção que o contaminou, arrastando ex-companheiros para o campo de batalha e frustrando os sonho de uma militância que nem em seus piores pesadelos conseguiria prever tal desfecho.

Ao tornarem-se públicas as rusgas petistas, vem à tona o verdadeiro interesse dessa gente "ética" pelo poder, que nada mais é do que um trampolim para a vida fácil financiada com recursos públicos que transformaram os  "mendigos" em magnatas num curto espaço de tempo.