A Informação Passada a Limpo

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PSDB lança o deputado Márcio Miranda para a presidência da Assembleia

No Amazônia Jornal

Na tarde de ontem, o governador Simão Jatene [PSDB] dirigiu a reunião, no Comando Geral da Polícia Militar, quando foi decidido que o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Márcio Miranda [DEM) será o novo candidato à presidência da Casa, concorrendo contra Martinho Carmona [PMDB]. O governador intensificará as negociações para alcançar os 21 votos necessários para a escolha do novo presidente da Alepa [Assembleia Legislativa do Pará].

Uma das decisões tomadas na noite de ontem diz respeito à derrubada, já na sessão de hoje, do requerimento do deputado Parsifal Pontes, líder do PMDB, para convocação da eleição da Mesa Diretora. Jatene pediu o empenho de todos para a conquista dos votos necessários para conclamar Márcio Miranda presidente do Poder Legislativo, cargo ocupado pelo deputado Manoel Pioneiro [PSDB], que deixará a Alepa para assumir a prefeitura de Ananindeua em janeiro.

Na Alepa há, ainda, um bloco independente, formado pelos deputados Raimundo Santos [PEN], Eliel Faustino [PR] e Pio X [PDT], que ganhou a adesão do deputado Raimundo Belo [PSB]. Esses deputados votarão no mesmo candidato; a base do governo tentará convencê-los a votar em Miranda. A reunião que decidiu a candidatura de Miranda à presidência do Legislativo começou à tarde e se estendeu até o final da noite.

O PSDB decidiu lançar a candidatura de Márcio Miranda após o deputado José Megale [PSDB] desistir de concorrer. Ontem, após discurso na tribuna, Megale recebeu o apoio da bancada tucana e de deputados como Tião Miranda [PTB], Eliel Faustino [PR], Raimundo Santos [PEN], Nélio Aguiar [PMN] e Júnior Ferrari [PSD].

Enquanto explicava os motivos que o levaram a desistir da candidatura, Megale se dirigiu várias vezes ao candidato do PMDB, Martinho Carmona, sempre com frases como "Eu preservo a minha família, deputado" e "Estou protegendo a minha família", referindo-se a possíveis gravações de vídeo que, segundo o deputado, provocariam um escândalo, caso ele decidisse lançar mão. O tucano deu a entender que já esperava os ataques de que vem sendo alvo no jornal de propriedade do senador Jader Barbalho, aliado político de Carmona. Megale alegou que o veículo de comunicação de Jader nem sempre tem adotado postura em defesa da apuração de casos de corrupção.

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