A Informação Passada a Limpo

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Em tempo

Sem sombra de dúvidas a Festa das Flores - realizada anualmente no último sábado de junho até o ano de 2013 - era a maior e mais longeva expressão cultural do município, que este ano chegaria a 45ª edição. Criada por iniciativa dos professores pioneiros da escola Florentina Damasceno com o objetivo de arrecadar recursos para serem investidos na própria escola em uma época em que as dificuldades eram imensuráveis e o compromisso dos governos com a educação muito menor do que atualmente, o evento de caráter estritamente filantrópico foi perdendo identidade ao longo das duas últimas décadas e tornou-se deficitário diante das novidades que surgiram no mundo do entretenimento e, principalmente, por conta do público cada vez mais antenado e exigente.

Sob patrocínio exclusivo da administração municipal da ocasião com ajuda de alguns poucos comerciantes locais e políticos da região, a Festa das Flores tornou-se dispendiosa não justificando mais seu custo-benefício, e a fatura do deficit sempre sobrava para a prefeitura bancar, o que tornou-a inviável nos últimos anos. Diante da nova realidade econômica do país, que afeta diretamente as administrações municipais, que estão sendo obrigadas a cortar gastos na marra, um evento desse porte que a priori teria como objetivo arrecadar recursos para a escola perdeu totalmente o sentido ao se transformar em mais uma fonte de despesas para o Governo Municipal, já sobrecarregado com tantos outros compromissos de extrema necessidade com demandas financeiras urgentes.

A propósito, seria um ato irracional a prefeitura gastar dezenas de milhares de reais em um evento festivo que significa prejuízo para os cofres públicos em tempos de vacas magras em que o Prefeito é obrigado a cortar despesas, inclusive demitir parte do funcionalismo, por falta de recursos. É claro que fica um vazio, um certo saudosismo, mas o bom senso deve prevalecer nessa hora, ainda mais quando se trata de gastar o dinheiro público, tão escasso nos cofres das prefeituras em tempos de ajuste fiscal imposto pelo governo federal para combater a recessão que se instalou no país. Logo, vale lembrar que seria irresponsabilidade demais o Prefeito comprometer a estabilidade fiscal do município apenas visando ganhar dividendos eleitorais com a política do "pão e circo", tão difundida em administrações passadas que levaram Santa Luzia a bancarrota. Medidas impopulares, aliás, são tomadas somente por gestores comprometidos com a ética, que zelam pela decência na vida pública e não titubeiam quando o momento exige arcar com o ônus do desgaste político em prol do bem está do povo.

Hoje, 18 de maio, é o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” instituído a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000, conhecida como “Lei Araceli”, por conta do estupro e assassinato de uma menina de 08 anos no Espírito Santo, no dia 18 de maio de 1973. Para lembrar a data, fazer um alerta para as autoridades e chamar a atenção das famílias, o Cras [Centro de Referência em Assistência Social] mobilizou escolas e outros órgãos da Administração Municipal em uma grande caminhada hoje pela manhã pelas ruas do centro da cidade que terminou no Ginásio Municipal com uma série de atividades relacionadas ao tema.



Na semana passada o Prefeito Adamor Aires deu mais um passo nas obras de urbanização e revitalização do centro da cidade, após a conclusão da construção da Feira de Alimentação Coberta: trata-se de um amplo espaço composto por boxes comerciais, servidos de corredor para circulação de pessoas e banheiros, que serão disponibilizados sem nenhum ônus aos comerciantes que trabalhavam no complexo comercial conhecido pelo nome nada pomposo de "Currutela", que inclusive, já foi derrubado para dá lugar a uma praça. Sinônimo de prostituição, consumo de drogas e assassinatos a Currutela agora é apenas uma lembrança que ficará no passado sem deixar saudades a população luziense.



A propósito, somente nos primeiros quatro meses deste ano duas pessoas foram brutalmente assassinadas a facadas em bares da antiga Currutela. Agora, transferidos para o novo espaço da Feira de Alimentação Coberta - garantido através de um termo assinado entre os comerciantes e a Prefeitura que lhes garante o usufruto dos boxes por 20 anos renováveis por mais 20 - além da segurança, comerciantes e clientela poderão usufruir de um espaço digno com direito a higiene, bem diferente da antiga realidade onde conviviam com a sujeira e respiravam um ar fétido.



Mesmo com toda a segurança, dignidade e garantias disponibilizadas pelo Governo Municipal aos trabalhadores da finada Currutela, agora na novíssima Feira de Alimentação Coberta, os inimigos do povo de Santa Luzia - leia-se a oposição raivosa e invejosa - criticaram duramente, sem conhecimento de causa, a iniciativa do Prefeito Adamor Aires. Os mordidos de plantão, inclusive alguns políticos de índole e caráter mais do que duvidosos, chegaram ao ponto de incentivar os comerciantes a resistirem a transferência para o novo espaço, porém a comandita ardilosa não funcionou simplesmente por que ao conhecerem seus novos postos os comerciantes se convenceram do bom propósito do Prefeito Adamor em proporcionar-lhes ambientes dignos de trabalho.

A próxima obra do Governo Municipal - Administração Adamor Aires - a ser entregue a população de Santa Luzia será a Praça de Eventos, construída no espaço do antigo campo de futebol do Botafogo, no centro da cidade. Em fase de conclusão avançada, a Praça de Eventos deverá ficar pronta até o final deste mês, ou no máximo até o fim da primeira quinzena de junho. Para a inauguração, o Prefeito Adamor Aires deverá contratar uma atração musical de grande expressão no cenário musical.

Foi publicada na edição do dia 27 de abril do Diário Oficial do Estado a licitação para a tomada de preços para a reforma parcial da escola Florentina Damasceno: a empresa vencedora do certame foi a Aj Projetos e Construções Ltda que ofereceu o lance de R$ 233.183,50. A reforma da Florentina Damasceno, esperada há anos pela comunidade escolar, por tratar-se da única escola de propriedade do estado no município, faz parte do rol de reivindicações feito pelo Prefeito Adamor Aires ao Governador Simão Jatene desde o início do seu mandato, em 2013, que vem sendo atendido pontualmente pelo executivo estadual.



Fazendo uso do bom senso que deve-se pautar em momentos como este, os professores da Rede Estadual de Ensino, responsáveis pelo Ensino Médio no município e que atuam exclusivamente na escola Florentina Damasceno, decidiram encerrar na semana passada e retornar imediatamente à sala de aula, contrariando a orientação do sindicato, a greve geral dos trabalhadores em educação pública do Pará que continua na maioria dos municípios e completou 55 dias nesta segunda-feira. Mesmo com todos os acenos e a disposição do governo em negociar uma solução para o impasse, os professores endureceram o discurso nos últimos dias e decidiram, desobedecendo até mesmo várias decisões judiciais contrárias à greve, continuar com a paralisação alegando intransigência por parte do Governo do Estado. Portanto, se analisado pelo prisma da racionalidade é fácil perceber nas entrelinhas do movimento uma clara ação contra os governos de oposição nos estados como forma de desviar a atenção da crise institucionalizada que sufoca a presidente petista Dilma Rousseff, já que todos os sindicatos representativos dos trabalhadores da educação no país são filiados a Cut [Central Única dos Trabalhadores], braço político do petismo no movimento sindical, e que as greves encarniçadas estão acontecendo apenas nos estados governados pelo PSDB.

A novela a respeito da implantação da Ufnorpa [Universidade Federal do Nordeste do Pará] voltou à pauta de discussões nos municípios das regiões do Caeté, Guamá e Salgado, que somam juntos mais de 700 mil habitantes: Bragança e Capanema disputam para sediar a universidade. Bragança tem a seu favor a possibilidade de oferecer a grande estrutura do campus da Ufpa [Universidade Federal do Pará] já existente, que inclusive é um dos polos referenciais. Já Capanema possui a maior área disponível para a implantação da universidade e também a facilidade de acesso devido a localização estratégica. E mais, a nova universidade nasceria a partir da fusão dos campus da Ufpa  e da Ufra [Universidade Federal Rural da Amazônia] que já funcionam no município.

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