Nota Oficial da Secretaria Municipal de Educação a respeito paralisação dos trabalhadores da educação convocada pelo Sintepp
O Sintepp [Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará] - subsede Santa Luzia - mais uma vez na tentativa de tumultuar o ambiente de paz que reina no setor educacional do município, por motivos meramente politiqueiros, está convocando sem nenhum motivo uma paralisação geral, com direito a passeata, para a próxima terça-feira, 26. Portanto, diante das intenções pretensiosas dos dirigentes da agremiação sindical a Semed [Secretaria Municipal de Educação] emitiu nota oficial esclarecendo aos trabalhadores e, principalmente, à comunidade os reais motivos do movimento.
Abaixo imagem da Nota Oficial, seguida da transcrição da mesma na íntegra:
NOTA
OFICIAL
A Prefeitura Municipal de
Santa Luzia do Pará e a Secretaria
Municipal de Educação, tendo em vista a propaganda isolada do coordenador do
SINTEPP, deste município, senhor, Gerson Moreira de Sousa, que vem divulgando,
inclusive, através das redes sociais, a
paralisação nas atividades educacionais do município, no dia 26 de maio
do corrente ano, vem prestar, ao povo e à comunidade escolar, os seguintes
esclarecimentos:
1
–
A pregação do coordenador do Sintepp de Santa Luzia, visando à paralisação das
atividades escolares no dia 26 de maio próximo, é, repetindo tentativa similar
frustrada em abril de 2013, movimento politiqueiro e prejudicial aos nossos
estudantes, fruto de uma visão sindicalista distorcida e voltada para a
agitação e ao oportunismo político. Nada mais que isso.
2 –
A história do Sintepp de Santa Luzia do Pará, nos últimos 02 mandatos de
governo do PT, sempre foi marcada pelo atrelamento e omissão com os crimes e
desmandos administrativos praticados por irresponsáveis e “gatunos” travestidos de “autoridades municipais”, já de
conhecimento do Ministério Público Federal e Estadual, além do Poder
Judiciário, situação que levou este município a prejuízos incalculáveis que
perduram até hoje.
3
–
Por isso mesmo, o Sintepp local, em quase 08 [oito] anos de desgoverno passado,
nunca adotou 01 dia sequer de paralisação, mesmo sabedor da revoltante
corrupção e desvio de recursos da educação e do FUNDEB. Aliás, o silêncio conveniente e a criminosa omissão tem
sido a marca e a característica desse Sindicato, que nunca mesmo, no passado
recente, questionou sequer o cometimento
do crime de apropriação indébita previdenciária, praticados pelos desonestos
gestores petistas municipais, em prejuízos de todos os profissionais de
educação.
4 –
Desta forma, soa estranho e revoltante, novamente, essa estapafúrdia ideia de
paralisação, num momento em que a nova Gestão Municipal, completando apenas 02
anos de trabalho, cujo governo, corajosamente, vem enfrentando os desafios e
reorganizando o setor educacional municipal, já tendo feito e realizado, nesse
curto espaço de tempo, muito mais que os 08 anos do desgoverno petista, este
sim causador de infortúnios e desvios escandalosos de recursos educacionais,
sem que o tal SINTEPP tenha movido “uma palha” para enfrentar ou denunciar os
malfeitos indecentes contra as nossas crianças e os nossos adolescentes.
5
–
Vale relembrar, de novo, alguns fatos: o Sintepp não mobilizou-se para
paralisar as atividades escolares quando as 02 [duas] gestões passadas do PT, por
quase 08 anos, desprezou e não aprovou o Plano de Cargos e Salários da
Educação - PCCR; não foi pra rua reclamar e exigir o cumprimento da lei que
determina sejam direcionados 60% do FUNDEB para a remuneração dos professores: não deu um grito sequer para protestar pelos desvios de recursos do FUNDEB
relativos às reformas das escolas
abandonadas da Estiva, dos Três Voltas e do Km 37, sem falar nas dezenas de
escolas que sofreram reforma “fantasma”, documentadas criminosamente por firmas
de fachadas pertencentes ao ex-secretário de obras, do então governo corrupto
petista; não deu um único pio pela ausência de construção de uma única escola
na sede do município, em quase 08 anos, pelo governo anterior, tendo enganado a
população apenas com uma reforma deplorável na escola João Gomes, onde até o
piso das salas ficaram soltos e imprestáveis; não denunciou o escandaloso
desvio de recursos das quadras cobertas destinadas, pelo FNDE, às Escolas
Municipais João Gomes e São José, mesmo sabendo da existência de firma fantasma
local, que repartiu criminosamente os recursos com integrantes do governo
petista anterior; calou-se, criminosamente, pela ausência de prestação de contas dos recursos da Merenda Escolar, do PDDE, do Salário Educação, do
PNAT [Programa Nacional do Transporte escolar] e principalmente do FUNDEB, do exercício de 2011, em
valores que aproximam-se, só de desvio naquele ano, de algo em torno de R$
15.000.000,00 [quinze milhões de reais];
6 -
Já chega de paralisação. Já chega de prejuízos aos nossos estudantes. Já chega
de baderna e prejuízos à comunidade. O Governo Municipal da Terra Querida,
nesse pouco tempo de mandato, vem executando as despesas da educação com
decência e eficiência, pagando o Piso Salarial Nacional e aplicando mais de 60%
do FUNDEB na remuneração dos professores, construindo e reformando escolas na cidade e no interior, oferecendo merenda escolar com regularidade e qualidade
comprovadas, e mais do que isso, prestando contas em tempo real dos recursos
arrecadados.
7
–
Nesse diapasão, a “novidade” da paralisação ora estimulada pelo coordenador do
Sintepp local, não possui motivação nobre. Ao contrário, é resultado de uma
orquestração mesquinha, como já dito, para auferir resultados escusos e
politiqueiros. É uma estratégia nojenta
e natimorta de querer embalar um movimento municipal que já resultou frustrado
no estado com a deflagração recente da estúpida greve dos professores,
manipulada criminosamente pelo SINTEPP estadual, cujo único objetivo foi jogar
a população contra o Governo Estadual.
Greve ilegal, inclusive, declarada como tal pela justiça. Nesse sentido, a Administração Municipal e a Secretaria de Educação orientam os responsáveis e
dedicados professores, bem como o pessoal de apoio do setor educacional a
comparecerem, normalmente, ao trabalho, no dia 26 de maio, sendo certo que
àqueles que faltarem ao serviço, em função de paralisação descabida e
intempestiva, terão descontados em seus contracheques pela eventual ausência
verificada.
8
–
Por fim, ratificamos o compromisso do GOVERNO
DA TERRA QUERIDA de continuar lutando em busca da valorização e da
capacitação permanente de todos os profissionais da área educacional de Santa
Luzia do Pará, o que já estamos fazendo, com dedicação e respeito, lembrando,
porém, que é dever de cada um agir com a necessária responsabilidade, sempre
com o objetivo de alcançarmos a melhoria do ensino para o aprimoramento e a
formação cidadã de nossas crianças, jovens e adolescentes.
PREFEITURA
MUNICIPAL DE SANTA LUZIA DO PARÁ
[GOVERNO DA TERRA QUERIDA]
SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
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