Prefeito é acusado de envolvimento em 13 homicídios
As investigações da Polícia Civil e Ministério Público do Estado apontaram que o prefeito de Igarapé Miri, Ailson Santa Maria do Amaral, é suspeito de ter ligação com 13 homicídios registrados na cidade desde o início de 2013, quando
Amaral assumiu a prefeitura. O atentado a três advogados na rodovia Alça Viária em abril de 2013 foi o ponto de partida da investigação que resultou na prisão de Amaral e outras 9 pessoas acusadas de fazer parte de um grupo de extermínio no município.
O esquema foi detalhado pela Polícia Civil e MPE em uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira [16], em Belém. Além do prefeito foram presos o secretário municipal de Obras, Ruzol Gonçalves, os dois filhos dele, Renato e Rafael Gonçalves, dois seguranças particulares do prefeito e quatro policiais militares.
O grupo era investigado há 11 meses após o atentado contra três advogados no quilômetro 62 da rodovia Alça Viária em abril de 2013. Na ocasião, o carro em que estavam os advogados César Ramos, Rodrigo Cruz e Alessandra Pereira foi atingido por vários disparos. Os três voltavam de um julgamento na 3ª Vara Criminal da Comarca do município de Abaetetuba. O veículo blindado era dirigido por Alessandra, esposa do delegado da Polícia Civil, Éder Mauro.
As investigações apontaram que o secretário de Obras, Ruzol Gonçalves, deu a ordem para o atentado. Durante a investigação os policiais conseguiram provas testemunhais que ligavam o prefeito a 13 homicídios registrados em Igarapé Miri desde que Ailson Santa Maria do Amaral assumiu a prefeitura da cidade.
Segundo o Ministério Público, o prefeito decidia quem viveria ou morreria no município. Amaral é também acusado de crimes contra a administração pública, tais como a dispensa de licitação para compra de combustíveis para o município.
O MPE apurou que a gasolina usada nos veículos da prefeitura era adquirida sem licitação no posto de propriedade do prefeito. Ainda segundo a polícia, três dos quatro policiais militares presos são acusados de forjar um flagrante de tráfico de drogas a mando do prefeito.
O procurador-geral de Justiça, Nelson Medrado, explicou que as investigações vão continuar durante o período de prisão temporária dos acusados, a expectativa é que com as prisões, o MPE e a Polícia Civil recebam outras denúncias envolvendo o grupo.
Além das prisões, foram cumpridos mandado de busca e apreensão em quatro empresas e na prefeitura de Igarapé Miri. A ação foi coordenada pelo procurador, pelos promotores Milton Meneses, Wilson Brandão e Harrison Bezerra, e os delegados Marcos Miléo e Silvio Maués.
Fonte: Portal Orm News
O esquema foi detalhado pela Polícia Civil e MPE em uma entrevista coletiva na tarde desta terça-feira [16], em Belém. Além do prefeito foram presos o secretário municipal de Obras, Ruzol Gonçalves, os dois filhos dele, Renato e Rafael Gonçalves, dois seguranças particulares do prefeito e quatro policiais militares.
O grupo era investigado há 11 meses após o atentado contra três advogados no quilômetro 62 da rodovia Alça Viária em abril de 2013. Na ocasião, o carro em que estavam os advogados César Ramos, Rodrigo Cruz e Alessandra Pereira foi atingido por vários disparos. Os três voltavam de um julgamento na 3ª Vara Criminal da Comarca do município de Abaetetuba. O veículo blindado era dirigido por Alessandra, esposa do delegado da Polícia Civil, Éder Mauro.
As investigações apontaram que o secretário de Obras, Ruzol Gonçalves, deu a ordem para o atentado. Durante a investigação os policiais conseguiram provas testemunhais que ligavam o prefeito a 13 homicídios registrados em Igarapé Miri desde que Ailson Santa Maria do Amaral assumiu a prefeitura da cidade.
Segundo o Ministério Público, o prefeito decidia quem viveria ou morreria no município. Amaral é também acusado de crimes contra a administração pública, tais como a dispensa de licitação para compra de combustíveis para o município.
O MPE apurou que a gasolina usada nos veículos da prefeitura era adquirida sem licitação no posto de propriedade do prefeito. Ainda segundo a polícia, três dos quatro policiais militares presos são acusados de forjar um flagrante de tráfico de drogas a mando do prefeito.
O procurador-geral de Justiça, Nelson Medrado, explicou que as investigações vão continuar durante o período de prisão temporária dos acusados, a expectativa é que com as prisões, o MPE e a Polícia Civil recebam outras denúncias envolvendo o grupo.
Além das prisões, foram cumpridos mandado de busca e apreensão em quatro empresas e na prefeitura de Igarapé Miri. A ação foi coordenada pelo procurador, pelos promotores Milton Meneses, Wilson Brandão e Harrison Bezerra, e os delegados Marcos Miléo e Silvio Maués.
Fonte: Portal Orm News
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