A Informação Passada a Limpo

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Aconteceu na tarde do último domingo [12] a decisão do Campeonato Luziense de Futebol de Campo entre as equipes do Muruteua e do Broca. A final inédita sagrou o time do Broca como o grande campeão da temporada 2014, que teve início no segundo semestre do ano passado. Realização da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Turismo e Juventude - através da Diretoria de Esportes, com apoio total da Prefeitura Municipal - o torneio distribuiu, inclusas todas as fases, a maior premiação da história de Santa Luzia: mais de R$ 15 mil, entregues aos times pelo próprio Prefeito Adamor Aires que fez questão de comparecer ao Estádio Municipal para prestigiar a grande partida ao lado do povão.


Broca: Campeão Luziense 2014 recebendo o troféu das mãos do Prefeito Adamor Aires
Muruteua: Vice-campeão 2014 recebendo o troféu das mãos do Prefeito Adamor Aires

Graças à organização impecável da Sectuj - com apoio das diretorias de Esportes, Cultura e Comunicação - o jogo da final do Campeonato Luziense foi uma grande festa popular que levou milhares de torcedores apaixonados para o Estádio Municipal, apesar da tarde chuvosa, com direito a locução oficial, comentaristas, arbitragem técnica da Federação Paraense de Futebol e sorteios de brindes para o povão, patrocinados pelo Prefeito Adamor Aires.


Secretário Jair Pereira ao lado do trio de arbitragem e o povão fazendo a festa no Estádio Municipal

No domingo pela manhã o Prefeito Adamor Aires e o Vice-prefeito Robson Federal, acompanhados de uma grande comitiva integrada por vereadores, secretários, diretores de autarquias e lideranças políticas, além de uma grande multidão estiveram na comunidade do Muruteua para inaugurar a reforma e ampliação da Usf [Unidade de Saúde da Família] da retrocitada comunidade. Totalmente climatizado e equipado, inclusive com um moderno gabinete odontológico, o velho prédio que por mais de uma década não recebia nenhum reparo agora está pronto para receber e tratar com dignidade o povo do Muruteua e comunidades da região.


Unidade de Saúde da Família do Muruteua - totalmente reformada e ampliada - sendo inaugurada pelo Prefeito Adamor Aires ao lado do Vice-prefeito Robson Federal e do vereador Zeca do bento
Gabinete odontológico moderno e equipado para atender a população

No início do mês o Prefeito Adamor Aires, acompanhado do Vice-prefeito Robson Federal, esteve nas comunidades do Km 18 e do Caeté. No Km 18, que no final do ano passado, assim como o Muruteua, foi contemplado com mais de um quilômetro de asfalto nas ruas através do programa Asfalto na Cidade, fruto de parceria entre os governos estadual e municipal, Adamor e Robson, ao lado do secretário de Agricultura, Antonio Joaquim, que reside na comunidade, visitaram as obras de reforma e ampliação da escola Odilon Camurça que encontram-se a todo vapor e deverão ser concluídas no final das férias escolares de julho. Já no Caeté, porta de entrada do município, o Prefeito e seu Vice estiveram vistoriando a escola daquela comunidade que teve as obras de reforma e ampliação iniciadas na semana passada e deverão está prontas também no início do segundo semestres.


Escola Odilon Camurça no Km 18
Escola Municipal de Ensino Fundamental da comunidade do Caeté

A propósito, na comunidade do Caeté o Prefeito Adamor e o Vice Robson também vistoriaram um terreno onde será construído um posto de saúde. As instalações da futura unidade de saúde terão as obras iniciadas ainda no primeiro semestre com previsão de inauguração para o final do ano. É mais uma conquista do povo do interior através do Governo Municipal que se concretiza.

Os professores da Rede Estadual de Ensino - leia-se Ensino Médio em Santa Luzia - seguem a orientação da direção estadual do Sintepp [Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará] e continuam de braços cruzados apesar da determinação judicial considerando abusiva a greve que já dura 17 dias e atinge mais de 90% das escolas do estado. Mesmo com um aceno do governador oferecendo aumento real de 22% a categoria decidiu manter a paralisação argumentando que a pauta de reivindicações vai além do reajuste salarial.

O Comando de Greve, em Belém, alegou que até a manhã desta quarta-feira não tinha sido informado da decisão que considerou o movimento abusivo atendendo pedido da PGE [Procuradoria Geral do Estado] que ingressou com a ação, e mais: a greve está mantida com a agenda definida no início da semana que inclui caminhadas pelas ruas da cidade, concentração em praça pública e um ato público na Assembleia Legislativa com a intenção de sensibilizar os deputados. A liderança do movimento informou ainda que o fim da greve não depende de determinação judicial, mas dos avanços das negociações e que uma comissão está aguardando posicionamento sobre uma proposta entregue ao líder do governo na Alepa.

A propósito, parece que a greve dos professores contaminou outros setores do estado: trabalhadores da Uepa [Universidade do Estado Pará] estão parados desde o início da semana passada e hoje os bancários também resolveram cruzar os braços reivindicando aumento salarial e melhores condições de trabalho. No setor privado não é diferente, em Belém trabalhadores da construção civil e comerciários foram para as ruas protestar e, se não forem atendidos em suas reivindicações, prometem engrossar a fileira dos descontentes e parar por tempo indeterminado.

É cada vez mais preocupante a queda nos repasses de recursos do governo federal para os municípios. A princípio o arrocho financeiro estava restrito ao FPM [Fundo de Participação dos Municípios], porém agora a política econômica irresponsável da petista Dilma Rousseff passou a tesoura também no dinheiro destinado à educação derrubando consideravelmente os repasses do Fundeb, fonte de renda para o pagamento dos professores e investimentos em infraestrutura escolar [construção, reformas e ampliações de prédios escolares] além da manutenção do transporte escolar.

De pires na mão e sem saída os municípios - especialmente os pequenos, a exemplo de Santa Luzia - são obrigados a cortar na própria carne para sobreviver. E reduzir custos é a única saída para evitar a quebradeira geral, do contrário nenhum prefeito, por mais competente que seja, conseguirá honrar nem os compromissos mais urgentes. Por conta disso quem sofre é a população com corte no funcionalismo, redução da qualidade dos serviços, ausência de políticas públicas e ineficiência da máquina administrativa.

Diante do atual cenário, crise total, as prefeituras são obrigadas - isso se o Prefeito não quiser incorrer no crime de improbidade administrativa - a tomar atitudes drásticas e impopulares que vão de encontro com os anseios da população, principalmente no que se refere ao corte de pessoal. A contenção de despesas é uma das medidas mais dolorosas, mas extremamente necessária, para manter o equilíbrio das contas do município afim de evitar a inadimplência junto aos órgãos federais e continuar recebendo recursos para o financiamento de projetos tão caros à população. Portanto, é preferível enfrentar a desaprovação popular por conta das demissões que manter a folha funcional inchada correndo o risco de desagradar ainda mais com a possibilidade de não honrar o pagamento no final do mês.

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