A Informação Passada a Limpo

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Casal de Santa Luzia do Pará é acusado de dá golpe da “caixinha” e some da cidade: vítimas choram prejuízos

Um grupo de moradores - bem grande, diga-se de passagem - de Santa Luzia do Pará está acusando um casal, Flávio de Sousa Leal, professor das redes estadual e municipal, e sua esposa Maria Cleonice da Costa Santos, de aplicar um golpe conhecido como pirâmide financeira, popularmente chamado de ‘caixinha’ que tem feito milhares de vítimas pelo país a fora há anos. De acordo com informações extra-oficiais [boatos] que circulam pela cidade de boca em boca ou em grupos de WhatsApp as vítimas teriam perdido milhares de reais com as transações que vinham acontecendo a pelo menos 2 anos. O casal sumiu da cidade há pelo menos uma semana, desde que estourou o caso.

De acordo com informações contidas em um boletim de ocorrência, registrado quarta-feira, 29, por uma das vítimas conta que Maria Cleonice prometia rendimentos em torno de 10% em um curto espaço de tempo perante depósitos mensais de dinheiro.

Ainda segundo a vítima, que foi lesada por um valor em torno de R$ 53 mil, a mulher prometia rendimentos que poderiam ser sacados a qualquer momento, o que provavelmente serviu para atrair mais investidores, e foi exatamente o que aconteceu. Portanto, as pessoas que aplicaram dinheiro - muito dinheiro, por sinal - acabaram sendo surpreendidas pela notícia de que o casal desapareceu de Santa Luzia, sem deixar pistas, no final de semana passado.

Muitas pessoas vítimas do golpe, sem saber o que fazer e a quem recorrer, em um ato de desespero, foram até a frente da residência do casal. Segundo relatos, muitos queriam ficar com o imóvel, pois há pessoas com prejuízo de até 300 mil reais. Porém, os boatos dão contas de que Cleonice teria recebido valores que vão de R$ 5 mil, passando por R$ 15 mil, R$ 20 mil, R$ 30 mil, R$ 40 mil, R$ 50 mil, R$ 80 mil, R$ 100 mil, R$ 150 mil... chegando até R$ 400 mil, de muitas pessoas que guardavam suas reservas para investir em algum negócio ou até mesmo como poupança. Também há relatos de que várias vítimas passaram esses valores através de transferências via cartão de crédito para aplicar na tal 'caixinha', a juros de mercado que giram em torno de 15% a 20% ao mês, o que consequentemente gerou uma dívida exorbitante aos lesados que agora não têm como pagar e estão desesperados sem saber o que fazer.

Estima-se que o montante movimentado pela estelionatária chega a aproximadamente R$ 4 milhões. 

Até o momento não há provas envolvendo diretamente o marido no esquema criminoso, e algumas vítimas estariam com medo de registrar novos boletins de ocorrência por receio de sofrer retaliações por parte da polícia e da justiça, porque a prática é ilegal e configura crime diante das leis tributárias e financeiras do país. Também existe a suspeita de que o casal esteja querendo fugir do país e a Polícia Civil vai investigar o caso.

N. E.: Com informações, inclusive o título, do blog Ver-O-Fato.

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