Estado substitui professores temporários por outros temporários em Capitão Poço
Professores temporários do Estado, lotados nas 78 escolas do município de Capitão Poço, após terem sido distratados no último dia 30 de abril, procuraram a promotoria do município para mover uma ação contra a 17ª Unidade Regional de Educação (URE). Segundo os profissionais, foram exonerados 25 educadores, por decisão do Ministério Público, com imediato cumprimento por parte do governo. Contudo, um acordo feito entre as entidades prorrogou o prazo de permanência dos temporários até dezembro deste ano nas regiões onde não houve concurso - como é o caso do município de Capitão Poço.
Segundo a professora Nazira Melo, que trabalhou por 16 anos na Escola Estadual Ensino Fundamental e Médio Belina Campos, os professores temporários foram substituídos por servidores não concursados - o que seria ilegal. 'A diretoria da 17ª URE distratou os professores não efetivos, que estavam há mais de 15 anos nos cargos, para contratar novos temporários, todos com alguma indicação. Não entendemos o porquê da substituição, se eles são temporários tanto quanto nós, com uma diferença: estávamos há muito mais tempo trabalhando com estes alunos, já conhecemos a realidade deles', afirma.
Os professores afirmam que alguns profissionais que foram distratados continuam trabalhando para 'guardar as vagas' que serão preenchidas por pessoas indicadas pelos membros da 17ª URE. Ainda segundo os temporários, algumas escolas, como a Mocambo, estão com suas atividades paralisadas por falta de professores - o que pode comprometer o ano letivo dos 70 alunos do ensino fundamental básico.
A professora Geni Medeiros afirma que foi montada uma comissão de servidores para tentar um acordo junto ao governo do Estado, a fim de que seja cumprido o que foi informado pelo líder do governo na Assembléia Legislativa, Airton Faleiro, no último dia 6 de maio. 'Na ocasião, o deputado Faleiro informou que os municípios que não tinham previsão de receber professores concursados manteriam os temporários, priorizando o semestre dos alunos. Até onde sabemos, não abriu nenhum edital de concurso para Capitão Poço', explica
Fonte: Amazônia Jornal
Segundo a professora Nazira Melo, que trabalhou por 16 anos na Escola Estadual Ensino Fundamental e Médio Belina Campos, os professores temporários foram substituídos por servidores não concursados - o que seria ilegal. 'A diretoria da 17ª URE distratou os professores não efetivos, que estavam há mais de 15 anos nos cargos, para contratar novos temporários, todos com alguma indicação. Não entendemos o porquê da substituição, se eles são temporários tanto quanto nós, com uma diferença: estávamos há muito mais tempo trabalhando com estes alunos, já conhecemos a realidade deles', afirma.
Os professores afirmam que alguns profissionais que foram distratados continuam trabalhando para 'guardar as vagas' que serão preenchidas por pessoas indicadas pelos membros da 17ª URE. Ainda segundo os temporários, algumas escolas, como a Mocambo, estão com suas atividades paralisadas por falta de professores - o que pode comprometer o ano letivo dos 70 alunos do ensino fundamental básico.
A professora Geni Medeiros afirma que foi montada uma comissão de servidores para tentar um acordo junto ao governo do Estado, a fim de que seja cumprido o que foi informado pelo líder do governo na Assembléia Legislativa, Airton Faleiro, no último dia 6 de maio. 'Na ocasião, o deputado Faleiro informou que os municípios que não tinham previsão de receber professores concursados manteriam os temporários, priorizando o semestre dos alunos. Até onde sabemos, não abriu nenhum edital de concurso para Capitão Poço', explica
Fonte: Amazônia Jornal
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