A Informação Passada a Limpo

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Implantação do Conselho Escolar do Núcleo Pedagógico Quilombola do Caeté

Na semana passada uma comissão de técnicos da Semed - Secretaria Municipal de Educação, da qual fez parte a diretora do Núcleo Universitário de Santa Luzia do Pará, professora Juliana Patriza; o coordenador pedagógico da Semed, professor Edson Farias, e a assessora técnica da Semed, Maryjane Reis, esteve na comunidade remanescente de quilombolas do Tipitinga para implantar o Conselho Escolar do Núcleo Pedagógico Quilombola do Caeté.

O evento contou ainda com a presença da vice-prefeita Lúcia Machado - militante e defensora histórica das minorias e causas sociais no município - bem como do professor-doutor Naldo Blandtt, professor da Universidade Federal do Pará; do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, representantes de associações quilombolas e lideranças comunitárias das comunidades do Jacarequara, Tipitinga, Três Voltas, Pimenteira, Transcaeté, Pau D'arco e São Bento, além de alunos das turmas de Pedagogia e Ciências Naturais do núcleo de Santa Luzia e representantes do Sintepp - Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, subsede Santa Luzia do pará.

O objetivo da implantação do conselho é dialogar com os sistemas de ensino, instituições de educação do município e movimentos sociais, criando mecanismos para implementar a educação escolar quilombola, respeitando as diretrizes curriculares nacionais para essas comunidades.

As diretrizes curriculares para a educação quilombola foram elaboradas em 2011, com ampla participação das comunidades remanescentes de quilombos e as normas revisam a perspectiva ideológica da formulação de currículos e respeitam os valores históricos e culturais de alunos e professores.

Dentro desse contexto a meta da Semed é buscar entendimento junto aos gestores estaduais e municipais para viabilizar a efetivação da educação quilombola no dia a dia da escola. O debate terá como foco a participação das lideranças quilombolas na elaboração, análise e monitoramento da implementação das políticas públicas para essas comunidades; a formação continuada de professores; e o fechamento de escolas do campo, quilombolas, e indígenas.

Fotos: Marcelo Matheus

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