Em tempo
Violência
A violência e o tráfico de drogas em Santa Luzia tomaram dimensões assustadoras e transformaram-se na principal preocupação das famílias ao ponto de dominar todos os debates políticos e provocar a reação da população através de um movimento liderado pela Igreja Católica que na sexta-feira passada levou milhares de pessoas às ruas para pedir o fim da criminalidade. Com o apoio da Prefeitura, da Câmara, das escolas e de entidades não governamentais, Pe Elias conseguiu unir a sociedade em torno do problema que transformou a realidade de Santa Luzia, antes uma cidade pacata e ordeira, que agora convive com o fantasma da insegurança. Nos últimos tempos a população vive assustada com uma onda crescente de assaltos, roubos e homicídios. Nas ruas não é tarefa difícil ouvir relatos de pessoas que já foram vítimas de assaltos ou que conhecem casos de tráfico de drogas.
Insegurança
A situação da violência em Santa Luzia é tão preocupante, que raros são os dias sem ocorrências de roubos ou furtos, fora os casos em que as vitimas não procuram a polícia para fazer o registro. Para se ter uma ideia, na semana passada dois assaltos chamaram a tenção: no primeiro caso, um comerciante luziense radicado em Capanema há muitos anos, dono de uma pequena distribuidora de alimentos, foi assaltado em plena luz do dia, por volta das 10 horas, quando fazia entregas em um comércio na rua do Curí por dois elementos em uma moto e no segundo caso um pecuarista bastante conhecido teve sua residência invadida por dois marginais logo nas primeiras horas da noite que tentaram assalta-lo, porém só não obtiveram sucesso por causa da intervenção de vizinhos que ouviram o barulho da luta corporal travada entre um dos assaltantes e o pecuarista que reagiu.
Mal maior
É consenso em toda Santa Luzia que a principal causa de todos os casos de violência - roubos, assaltos e homicídios - é o tráfico de drogas, que movimenta cifras milionárias com a venda de maconha, cocaína [popular pó] e craque [conhecido como pedra] em vários pontos da cidade, especialmente na periferia, onde é mais difícil a atuação policial geralmente concentrada nos bairros centrais. O mercado negro das drogas é a principal linha de fomento da criminalidade, sustentado pelo tráfico e abastecido por produtos oriundo de atos ilícitos praticados por usuários, e usados como moeda de troca nas bocas de fumo.
Público alvo
A preocupação maior do movimento contra as drogas na cidade é com o avanço do consumo de entorpecentes sobre o público jovem, especialmente entre os menores de idade, que em muitos casos são aliciados pelos criminosos para serem utilizados como mulas do tráfico, aquelas pessoas que negociam as drogas no varejo entre os usuários. Por se tratar de uma cidade pequena onde quase nada passa despercebido dos olhos curiosos da população, os rumores - nem sempre verdadeiros, mas geralmente eficazes - são os grande responsáveis por revelar quem está por trás de certas ações que acabam sendo desbaratadas pela atuação policial trazendo à luz algumas situações suspeitas, mas que o grande público já tinha conhecimentos há muito tempo.
Campanha
Incidente envolvendo Pe Elias e um infrator que trafegava pela contramão no centro da cidade na semana passada provocou grande discussão, inclusive no local do ocorrido, e dividiu opiniões sobre o direito de qualquer cidadão repreender os condutores que insistem em desrespeitar as leis de trânsito. O fato ocorrido na avenida Castelo Branco, provocou um grande mal entendido entre o padre, que enfaticamente apontou o erro do motorista, algumas pessoas que não concordam com a atitude do religioso e a polícia que foi chamada ao local para resolver o impasse, mas só piorou a situação, provocando uma grande confusão. Diante da postura de algumas pessoas que tomaram partido em defesa do motorista infrator, um senhor que estava de passagem por Santa Luzia, e passaram a criticar Padre Elias - queridíssimo pelo seu rebanho e digno de muito respeito por parte das autoridades municipais - surgiu nas redes sociais uma campanha em desagravo ao padre com centenas de mensagens de apoio acompanhada de uma hashtag que foi clicada por milhares de internautas. Como se diz em legítimo "internautiquês": bombou na web...
Enquanto isso em Capitão Poço
Não é somente Santa Luzia que sofre com a ação de bandidos. Em Capitão Poço, município vizinho, produtores de pimenta-do-reino estão preocupados com a atuação de assaltantes durante essa época do ano, auge da safra. Os bandidos estão de olho nos grãos já colhidos que se encontram na fase de secagem - prontos para serem vendidos - em galpões geralmente construídos dentro da área da residência do produtor, onde os bandos chegam armados impondo pânico e humilhação às família. Com medo de perder toda a produção, fruto de anos de trabalho, os agricultores estão vendendo a pimenta-do-reino ainda no pé, a preços muito abaixo do mercado, com prejuízos que crescem de acordo com a quantidade do produto. A polícia tem feito incursões em áreas que servem como base das quadrilhas, mas não tem sido suficiente para devolver a paz e a tranquilidade ao município, um dos maiores produtores de pimenta-do-reino do Brasil.
Biometria
Há quase 20 anos, nas eleições municipais do longínquo ano de 1996, a Justiça Eleitoral implantava em todo o país um sistema de votação inovador para aquela época, a urna eletrônica. Nas eleições municipais do ano que vem uma nova tecnologia estará sendo usada nos grandes centros urbanos e em alguns municípios de pequeno porte Brasil a fora. Trata-se do voto biométrico, aquele no qual o eleitor é identificado pela digital em um dispositivo eletrônico conectado à urna, eliminando a possibilidade de fraude tão temida durante esse tipo de pleito. O eleitorado luziense, infelizmente, não terá essa novidade à disposição, mas outros 20 municípios paraenses já estão aptos para utilizar a identificação biométrica. São eles: Afuá, Ananindeua, Belterra, Barcarena, Bragança, Capitão Poço, Castanhal, Canaã dos Carajás, Capanema, Curuçá, Marituba, Mojuí dos Campos, Paragominas, Peixe Boi, Pirabas, Primavera, Ponta de Pedras, Quatipuru, Santarém, Terra Alta e Tracuateua.
Mais de 20 mil famílias fora do Bolsa Família no Pará
Carro chefe dos governos petistas e declaradamente o maior programa de cooptação de votos responsável pelo sucesso eleitoral do PT nas últimas eleições presidenciais, nem o Bolsa Família escapou da crise financeira fruto da incompetência da presidente Dilma Rousseff que trouxe de volta a inflação e a recessão para dentro da casa dos brasileiros. Em todo o país, desde janeiro mais 800 mil famílias já perderam o benefício e no Pará, de acordo com os extratos de pagamento, mensalmente divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o número de famílias beneficiadas caiu vertiginosamente em 2015. O último pagamento, referente ao mês de setembro, aponta um dos mais baixos registros de famílias beneficiadas no estado, nada menos que 21.037 famílias ficaram de fora do quadro de pagamento do Bolsa Família desde o mês de janeiro.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros de Capanema, município com cerca de 70 mil habitantes, atende cerca de 20 outros municípios vizinhos, que somadas suas populações ultrapassam os 150 mil habitantes, sem contar com um único hidrante. Os carros-tanque são abastecidos na Cibrasa, fábrica de cimento um quilômetro distante do quartel, atrasando o início efetivo do combate aos incêndios durante as chamadas, que durante essa época do ano aumentam bastante por conta da ausência de chuvas e do tempo quente que castiga a região.
Inaugurações
Contrariando a torcida da oposição o Prefeito Adamor deve inaugurar antes do final do ano pelo menos mais quatro obras, fruto da sua administração competente e comprometida com o povo luziense. A construção da Academia de Saúde, importante espaço de lazer no centro da cidade, já foi concluída, inclusive com pitura e iluminação, bem como as obras de reforma e ampliação das escolas das comunidades do Km 18 e do Caeté, que já estão na reta final. E a mais importante de todas, o tão sonhado Hospital Municipal que está praticamente concluído. Todas essas importantes obras, que mostram o compromisso do Prefeito com Santa Luzia e seu povo deverão ser inauguradas ainda este ano. Chupa oposição...
A violência e o tráfico de drogas em Santa Luzia tomaram dimensões assustadoras e transformaram-se na principal preocupação das famílias ao ponto de dominar todos os debates políticos e provocar a reação da população através de um movimento liderado pela Igreja Católica que na sexta-feira passada levou milhares de pessoas às ruas para pedir o fim da criminalidade. Com o apoio da Prefeitura, da Câmara, das escolas e de entidades não governamentais, Pe Elias conseguiu unir a sociedade em torno do problema que transformou a realidade de Santa Luzia, antes uma cidade pacata e ordeira, que agora convive com o fantasma da insegurança. Nos últimos tempos a população vive assustada com uma onda crescente de assaltos, roubos e homicídios. Nas ruas não é tarefa difícil ouvir relatos de pessoas que já foram vítimas de assaltos ou que conhecem casos de tráfico de drogas.
Insegurança
A situação da violência em Santa Luzia é tão preocupante, que raros são os dias sem ocorrências de roubos ou furtos, fora os casos em que as vitimas não procuram a polícia para fazer o registro. Para se ter uma ideia, na semana passada dois assaltos chamaram a tenção: no primeiro caso, um comerciante luziense radicado em Capanema há muitos anos, dono de uma pequena distribuidora de alimentos, foi assaltado em plena luz do dia, por volta das 10 horas, quando fazia entregas em um comércio na rua do Curí por dois elementos em uma moto e no segundo caso um pecuarista bastante conhecido teve sua residência invadida por dois marginais logo nas primeiras horas da noite que tentaram assalta-lo, porém só não obtiveram sucesso por causa da intervenção de vizinhos que ouviram o barulho da luta corporal travada entre um dos assaltantes e o pecuarista que reagiu.
Mal maior
É consenso em toda Santa Luzia que a principal causa de todos os casos de violência - roubos, assaltos e homicídios - é o tráfico de drogas, que movimenta cifras milionárias com a venda de maconha, cocaína [popular pó] e craque [conhecido como pedra] em vários pontos da cidade, especialmente na periferia, onde é mais difícil a atuação policial geralmente concentrada nos bairros centrais. O mercado negro das drogas é a principal linha de fomento da criminalidade, sustentado pelo tráfico e abastecido por produtos oriundo de atos ilícitos praticados por usuários, e usados como moeda de troca nas bocas de fumo.
Público alvo
A preocupação maior do movimento contra as drogas na cidade é com o avanço do consumo de entorpecentes sobre o público jovem, especialmente entre os menores de idade, que em muitos casos são aliciados pelos criminosos para serem utilizados como mulas do tráfico, aquelas pessoas que negociam as drogas no varejo entre os usuários. Por se tratar de uma cidade pequena onde quase nada passa despercebido dos olhos curiosos da população, os rumores - nem sempre verdadeiros, mas geralmente eficazes - são os grande responsáveis por revelar quem está por trás de certas ações que acabam sendo desbaratadas pela atuação policial trazendo à luz algumas situações suspeitas, mas que o grande público já tinha conhecimentos há muito tempo.
Campanha
Incidente envolvendo Pe Elias e um infrator que trafegava pela contramão no centro da cidade na semana passada provocou grande discussão, inclusive no local do ocorrido, e dividiu opiniões sobre o direito de qualquer cidadão repreender os condutores que insistem em desrespeitar as leis de trânsito. O fato ocorrido na avenida Castelo Branco, provocou um grande mal entendido entre o padre, que enfaticamente apontou o erro do motorista, algumas pessoas que não concordam com a atitude do religioso e a polícia que foi chamada ao local para resolver o impasse, mas só piorou a situação, provocando uma grande confusão. Diante da postura de algumas pessoas que tomaram partido em defesa do motorista infrator, um senhor que estava de passagem por Santa Luzia, e passaram a criticar Padre Elias - queridíssimo pelo seu rebanho e digno de muito respeito por parte das autoridades municipais - surgiu nas redes sociais uma campanha em desagravo ao padre com centenas de mensagens de apoio acompanhada de uma hashtag que foi clicada por milhares de internautas. Como se diz em legítimo "internautiquês": bombou na web...
Enquanto isso em Capitão Poço
Não é somente Santa Luzia que sofre com a ação de bandidos. Em Capitão Poço, município vizinho, produtores de pimenta-do-reino estão preocupados com a atuação de assaltantes durante essa época do ano, auge da safra. Os bandidos estão de olho nos grãos já colhidos que se encontram na fase de secagem - prontos para serem vendidos - em galpões geralmente construídos dentro da área da residência do produtor, onde os bandos chegam armados impondo pânico e humilhação às família. Com medo de perder toda a produção, fruto de anos de trabalho, os agricultores estão vendendo a pimenta-do-reino ainda no pé, a preços muito abaixo do mercado, com prejuízos que crescem de acordo com a quantidade do produto. A polícia tem feito incursões em áreas que servem como base das quadrilhas, mas não tem sido suficiente para devolver a paz e a tranquilidade ao município, um dos maiores produtores de pimenta-do-reino do Brasil.
Biometria
Há quase 20 anos, nas eleições municipais do longínquo ano de 1996, a Justiça Eleitoral implantava em todo o país um sistema de votação inovador para aquela época, a urna eletrônica. Nas eleições municipais do ano que vem uma nova tecnologia estará sendo usada nos grandes centros urbanos e em alguns municípios de pequeno porte Brasil a fora. Trata-se do voto biométrico, aquele no qual o eleitor é identificado pela digital em um dispositivo eletrônico conectado à urna, eliminando a possibilidade de fraude tão temida durante esse tipo de pleito. O eleitorado luziense, infelizmente, não terá essa novidade à disposição, mas outros 20 municípios paraenses já estão aptos para utilizar a identificação biométrica. São eles: Afuá, Ananindeua, Belterra, Barcarena, Bragança, Capitão Poço, Castanhal, Canaã dos Carajás, Capanema, Curuçá, Marituba, Mojuí dos Campos, Paragominas, Peixe Boi, Pirabas, Primavera, Ponta de Pedras, Quatipuru, Santarém, Terra Alta e Tracuateua.
Mais de 20 mil famílias fora do Bolsa Família no Pará
Carro chefe dos governos petistas e declaradamente o maior programa de cooptação de votos responsável pelo sucesso eleitoral do PT nas últimas eleições presidenciais, nem o Bolsa Família escapou da crise financeira fruto da incompetência da presidente Dilma Rousseff que trouxe de volta a inflação e a recessão para dentro da casa dos brasileiros. Em todo o país, desde janeiro mais 800 mil famílias já perderam o benefício e no Pará, de acordo com os extratos de pagamento, mensalmente divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, o número de famílias beneficiadas caiu vertiginosamente em 2015. O último pagamento, referente ao mês de setembro, aponta um dos mais baixos registros de famílias beneficiadas no estado, nada menos que 21.037 famílias ficaram de fora do quadro de pagamento do Bolsa Família desde o mês de janeiro.
Corpo de Bombeiros
O Corpo de Bombeiros de Capanema, município com cerca de 70 mil habitantes, atende cerca de 20 outros municípios vizinhos, que somadas suas populações ultrapassam os 150 mil habitantes, sem contar com um único hidrante. Os carros-tanque são abastecidos na Cibrasa, fábrica de cimento um quilômetro distante do quartel, atrasando o início efetivo do combate aos incêndios durante as chamadas, que durante essa época do ano aumentam bastante por conta da ausência de chuvas e do tempo quente que castiga a região.
Inaugurações
Contrariando a torcida da oposição o Prefeito Adamor deve inaugurar antes do final do ano pelo menos mais quatro obras, fruto da sua administração competente e comprometida com o povo luziense. A construção da Academia de Saúde, importante espaço de lazer no centro da cidade, já foi concluída, inclusive com pitura e iluminação, bem como as obras de reforma e ampliação das escolas das comunidades do Km 18 e do Caeté, que já estão na reta final. E a mais importante de todas, o tão sonhado Hospital Municipal que está praticamente concluído. Todas essas importantes obras, que mostram o compromisso do Prefeito com Santa Luzia e seu povo deverão ser inauguradas ainda este ano. Chupa oposição...
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