A Informação Passada a Limpo

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Pará - "Terra da Insegurança"

Hoje, 27 de janeiro, é um dia histórico para o estado do Pará e especialmente para a cidade de Belém, que sedia até 1º de fevereiro, o FSM [Fórum Social Mundial] reunindo a nata da esquerda mundial em debates que procuram buscar soluções para os mais diversos problemas que o mundo enfrenta.

São esperadas mais de 100 mil pessoas de todas as partes do mundo na capital paraense durante esse período, e é fundamental que essas pessoas levem uma boa impressão da nossa terra. Mas do jeito que as coisas vão, vai ser meio difícil, principalmente no quesito segurança que é o principal problema desse governo de esquerda que recepciona as esquerdas globalizadas para o fórum.

Para garantir pelo menos a "sensação de segurança" durante o evento a governadora precisou buscar ajuda da Guarda Nacional, do seu coleguinha presidente, por que antes, era a "sensação de insegurança" que dominava a população, mas agora é a insegurança absoluta que reina no Pará, da capital aos mais longínquos municípios do interior, onde a chamada "dupla da moto" e outros justiceiros continuam a matar impunemente, quase todos os dias. Ninguém pode sacar dinheiro dos bancos com o mínimo de tranquilidade e a população vive sobressaltada sendo obrigada a assistir à cínica publicidade da "Terra de Direitos".

Mas que direitos são esses? Se em Belém e até mesmo no interior não podemos colocar os pés fora dos altos muros e das cercas elétricas sem o temor de sermos assaltados e até assassinados, sem que o Estado faça alguma coisa para assegurar o nosso bem-estar? Isso, os que têm casas, muros, dinheiro para medidas de segurança como cercas elétricas e outras.

Onde estão os direitos dos pais de família que saem para trabalhar sem a garantia de que voltarão para casa no final do dia?

É muita conversa fiada para pouca ação. O Estado simplesmente se finge de morto, enquanto a bandidagem aterroriza a vida dos contribuintes. O governo parece muito mais preocupado em trocar nomes de policiais nas repartições do setor de segurança do que apresentar medidas capazes de trazer esperanças para a população. É muita política e pouco resultado para nós, pobres mortais [e bota mortais nisso].

E é assim, em Belém, Castanhal, Capanema, Tailândia, Bragança [...] e nos outros 138 municípios paraenses. E o que é pior: ninguém consegue enxergar nem um pequeno ponto de luz no fim desse túnel. E, pela falta de medidas eficazes, o que se vislumbra são dias ainda piores.

Quantas vidas ainda serão ceifadas, até que o governo decida sair do discurso, do chororô da "herança maldita" de governos anteriores, para mostrar efetivamente a que veio e qual é verdadeiramente a sua capacidade de exercer a autoridade que lhe foi concedida pelo povo?

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