Metamorfose ambulante
Não sou muito de ir às festas no Clube da Piscina, por achar aquele ambiente meio propício à brigas de vez em quando, mas no sábado passado resolvi dá uma conferida no baile da aparelhagem "Brasilândia, o calhambeque da saudade" muito anunciado na City e preferido por muitos ícones do high society luziense que adora uma noite nostálgica embalada por músicas que fizeram sucesso no passado.
Confesso que não me arrependi por que encontrei toda a minha turminha baladeira por lá, o que ajudou muito a descontrair o ambiente. Logo na chegada dei de cara com o "primeiro-ministro" da administração municipal, aquele que manda e desmanda em tudo e em todos e de quebra surrupia o maior naco da divisão dos ativos financeiros do município. Isso mesmo, o primeiro-ministro, aquele que manda fechar a barbearia para ser atendido sem que ninguém o perturbe, aquele que desde que se abrigou no Palácio Municipal não dispensa um carro de luxo com vidros fumês sempre levantados, o mesmo que transformou sua simples residência numa fortaleza com muros altos e câmeras de vigilância.
No início, o rapaz parecia meio deslocado, sempre por fora, mas aos poucos foi se enturmando aqui e acolá, sendo cortejado por alguns puxas-saco de plantão e distribuindo simpatia por onde passava. Isso mesmo, o primeiro-ministro que tem a fama de mau distribuindo simpatia, tão animado quanto pinto no lixo. Nem parecia aquela pessoa que reclamou com seu irmão, meses atrás, que não se sentia mais a vontade para frequentar os bares luzienses, por se sentir rejeitado até pelos seus.
Era inacreditável, a desenvoltura do poderoso chefão no meio das pessoas simples, nem parecia ele, nem parecia o imperador que carrega o rei na barriga, parecia até outra pessoa, sempre solícito com os pedilhões, com os bêbados e outros gêneros do mesmo nível.
Será que foi o clima das festas do fim de ano que lhe fizeram bem? Ou foi o clima da praia de Iracema, na paradisíaca Fortaleza, no aconchego do seu luxuoso apartamento localizado na área do metro quadrado mais caro da Capital do Sol? Sei não, mas parece que alguma coisa, além do dinheiro público, está fazendo bem àquela figura.
Confesso que não me arrependi por que encontrei toda a minha turminha baladeira por lá, o que ajudou muito a descontrair o ambiente. Logo na chegada dei de cara com o "primeiro-ministro" da administração municipal, aquele que manda e desmanda em tudo e em todos e de quebra surrupia o maior naco da divisão dos ativos financeiros do município. Isso mesmo, o primeiro-ministro, aquele que manda fechar a barbearia para ser atendido sem que ninguém o perturbe, aquele que desde que se abrigou no Palácio Municipal não dispensa um carro de luxo com vidros fumês sempre levantados, o mesmo que transformou sua simples residência numa fortaleza com muros altos e câmeras de vigilância.
No início, o rapaz parecia meio deslocado, sempre por fora, mas aos poucos foi se enturmando aqui e acolá, sendo cortejado por alguns puxas-saco de plantão e distribuindo simpatia por onde passava. Isso mesmo, o primeiro-ministro que tem a fama de mau distribuindo simpatia, tão animado quanto pinto no lixo. Nem parecia aquela pessoa que reclamou com seu irmão, meses atrás, que não se sentia mais a vontade para frequentar os bares luzienses, por se sentir rejeitado até pelos seus.
Era inacreditável, a desenvoltura do poderoso chefão no meio das pessoas simples, nem parecia ele, nem parecia o imperador que carrega o rei na barriga, parecia até outra pessoa, sempre solícito com os pedilhões, com os bêbados e outros gêneros do mesmo nível.
Será que foi o clima das festas do fim de ano que lhe fizeram bem? Ou foi o clima da praia de Iracema, na paradisíaca Fortaleza, no aconchego do seu luxuoso apartamento localizado na área do metro quadrado mais caro da Capital do Sol? Sei não, mas parece que alguma coisa, além do dinheiro público, está fazendo bem àquela figura.
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