Quatipuru: destino de prefeito será julgado na próxima sessão do TRE
N.E.: A vice-prefeita em questão é a luziense Sueda, filha do saudoso senhor Heleno e da dona Mercês.
A decisão de manter a cassação do prefeito de Quatipuru, Dênis Eugênio Cantanhede de Oliveira [PR], está agora nas mãos do presidente do TRE [Tribunal Regional Eleitoral], o desembargador Ricardo Nunes, que na próxima sessão, dia 8, vai resolver o impasse criado na Corte diante do empate, por três votos a três, no julgamento que apura a compra de votos durante a campanha eleitoral de 2008. Em janeiro deste ano, Dênis teve o mandato cassado, mas se mantém até hoje no cargo por força de liminar.
O prefeito Dênis Cantanhede e a vice Sueda Maria Farias de Freitas [PMDB] são acusados de financiar o transporte de eleitores na véspera do pleito em troca de votos. A relatora do processo, a juíza Vera Araújo, se manifestou pela improcedência da acusação.
Segundo ela, não há provas robustas de que houve a oferta de compra de votos por parte do prefeito, citando o relato do motorista de um dos ônibus apreendidos que declarou não ter visto ou ouvido nenhuma oferta de vantagem ou benefício aos passageiros. Em relação às testemunhas que confirmaram que houve distribuição de lanche e o pedido de votos durante a viagem, a juíza apontou várias contradições nos depoimentos como a imprecisão no tempo de viagem, no número de passageiros que ficaram no ônibus e na quantidade de pessoas que desembarcaram no município de Primavera.
O revisor do processo, André Bassalo, e o jurista Rubens Leão acompanharam o voto da relatora. Porém, o juiz federal Antonio Carlos Campelo abriu a divergência se manifestando pela manutenção da sentença de primeiro grau que afastou o prefeito, acompanhando o parecer do procurador eleitoral Ubiratan Cazeta. Com o impasse na análise da ação de investigação eleitoral contra Dênis Cantanhede também ficou prejudicado o julgamento da ação cautelar que mantém o prefeito no cargo.
Fonte: Amazônia
A decisão de manter a cassação do prefeito de Quatipuru, Dênis Eugênio Cantanhede de Oliveira [PR], está agora nas mãos do presidente do TRE [Tribunal Regional Eleitoral], o desembargador Ricardo Nunes, que na próxima sessão, dia 8, vai resolver o impasse criado na Corte diante do empate, por três votos a três, no julgamento que apura a compra de votos durante a campanha eleitoral de 2008. Em janeiro deste ano, Dênis teve o mandato cassado, mas se mantém até hoje no cargo por força de liminar.
O prefeito Dênis Cantanhede e a vice Sueda Maria Farias de Freitas [PMDB] são acusados de financiar o transporte de eleitores na véspera do pleito em troca de votos. A relatora do processo, a juíza Vera Araújo, se manifestou pela improcedência da acusação.
Segundo ela, não há provas robustas de que houve a oferta de compra de votos por parte do prefeito, citando o relato do motorista de um dos ônibus apreendidos que declarou não ter visto ou ouvido nenhuma oferta de vantagem ou benefício aos passageiros. Em relação às testemunhas que confirmaram que houve distribuição de lanche e o pedido de votos durante a viagem, a juíza apontou várias contradições nos depoimentos como a imprecisão no tempo de viagem, no número de passageiros que ficaram no ônibus e na quantidade de pessoas que desembarcaram no município de Primavera.
O revisor do processo, André Bassalo, e o jurista Rubens Leão acompanharam o voto da relatora. Porém, o juiz federal Antonio Carlos Campelo abriu a divergência se manifestando pela manutenção da sentença de primeiro grau que afastou o prefeito, acompanhando o parecer do procurador eleitoral Ubiratan Cazeta. Com o impasse na análise da ação de investigação eleitoral contra Dênis Cantanhede também ficou prejudicado o julgamento da ação cautelar que mantém o prefeito no cargo.
Fonte: Amazônia
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