Pressão por cima

O mais hábil saqueador de recursos públicos de toda a história do município de Santa Luzia, Gédson Xavier, chefe da organização criminosa - segundo afirmação do Ministério Público - instalada na prefeitura durante a gestão do seu pai, o tal "Louro do PT", responsável pelo roubo milionário aos cofres da prefeitura por intermináveis 7 anos, já encontrava-se na boca do caixa do Banco do Brasil, em Capanema, desde as primeiras horas do expediente bancário de hoje tentando sacar recursos da prefeitura quando foi barrado pelo gerente que levou ao seu conhecimento o ofício enviado pela Câmara Municipal àquela instituição financeira informando que o prefeito é de fato o senhor Zaqueu Alves Salomão, e não o ladino "Louro do PT", como queria fazer acreditar o meliante.

De acordo com o teor do ofício, a câmara informa ao Banco do Brasil que a liminar concedida pela juíza da comarca daquela cidade, reintegrando "Louro do PT" não poderia ser cumprida por que foram interpostos dois recursos que impedem a sua execução: Recurso de Embargo de Declaração, que suspende a decisão da magistrada, e Recurso de Exceção de Suspeição, como o próprio nome sugere, a juíza é suspeita para julgar o caso, já que havia no Mandado de Segurança uma Exceção de Incompetência, desprezada por ela, gerando assim desconfianças - para não dizer certeza mesmo - de que um "estranho" interesse teria pautado a decisão da juíza de reconduzir Louro ao cargo de prefeito.

De acordo com o vocabulário jurídico, a retrocitada juíza não poderia reintegrar o ladravaz "Louro do PT", por que a Exceção de Incompetência protocolada anterior à expedição da liminar tornaria sem efeito o Mandado de Segurança até decisão final do Tribunal de Justiça do Estado.

E por falar em Tribunal de Justiça, o criminosos Gedson, no final desta tarde fez correr nos quatro cantos da City o boato de que seu pai será reintegrado de qualquer jeito, pois agora, segundo o próprio bocudo, até a Corregedoria do Interior do TJE estaria pressionando para o cumprimento indevido da liminar, que a assessoria jurídica da Câmara Municipal considera nula, e em legítimo juridiquês, TERATOLÓGICA.