A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

Palhaçada

Recebi [via email] e publico o artigo abaixo, da lavra do nosso colaborador que prefere o anonimato, por questões óbvias:

É o que se verifica, a cada sessão, na Cãmara Municipal de Santa Luzia do Pará. De um lado, uma turma, que se alcunha dono do erário, extrapolando todos os limites da sensatez, gastando dinheiro a rodo e utilizando de métodos nada éticos na condução política de nosso querido município. De outro, uma turminha, alcunhada de Liga da Justiça, a qual não passa de um bando de alucinados, com maioria absoluta para afastar, mesmo que temporariamente, o atual administrador, mas que, devido à incompetência legislativa, não o fazem. Não o fazem porque também não tem respeito com o povo que os elegeram. Já está mais do que provado que essa ladainha está pior do que a dos esmoladores de São Benedito de Bragança, que todo mundo ouve, mas ninguém traduz. A diferença é que, lá, é uma tradição de mais de 200 anos, enquanto que, aqui, é coisa de dois mandatos. Lá, prevalece o respeito à religiosidade de um povo, enquanto que, aqui, pensam que o povo é platéia de circo, vendo os dois lados se engalfinharem, se ofenderem e, definitivamente, mostrarem tão quão são incapacitados para assumirem uma cadeira no parlamento mirim.

Como forma de repúdio, gostaria de conclamar a grande maioria de nossa população a menosprezar a atual conjuntura política vigente na cidade morena. Como eleitor consciente e cidadão luziense, gostaria de conclamar a juventude de nossa terra a repelir veementemente os atuais componentes do cenário político atual, seja de qual dos dois poderes for. Como funcionário público municipal que sou, rechaço a atitude de, no intuito de lotar dependências da Câmara, o governo faculte serviços nas repartições municipais sem motivo plausível. Frise-se que, do quadro funcional atual, a grande maioria adentrou via concurso público e não é o não atendimento à uma convocação infundada que será motivo de retirada desse direito legalmente adquirido. Esse tema, aliás, característico de rito sumário, é mais [e muito mais] relevante do que o caso da contratação das bandas de forró mineiras, julgado improcedente de acusação por parte do STF, conforme postagem anterior neste espaço.

Está mais do que na hora de colocar os pingos nos “is”, acordar e reconhecer que, para Santa Luzia, o melhor é que o atual mandatário [ou atuais mandatários] concluam o mandato a eles delegados pelos eleitores. E a Liga da Justiça [com seus super-herois] que se posicionem e adotem a postura que qualquer personagem dos quadrinhos ou das telas adotaria: mostrem que vocês honram os votos que vos deram [ou as calças que vestem].

Se realmente vossas excelências [com minúsculas mesmo] possuem alguma prova que justifique o afastamento do gestor atual, o que estão esperando, se a oposição é maioria? A presidente da casa não tem autonomia para obstruir pauta de votação. Então, o que falta? Oferta de dinheiro por parte do Executivo? Coragem pra levar adiante o processo? Provas concretas da materialidade e autoria de delitos?

Se existem requisitos substanciais que justifiquem a hipótese de afastamento do alcaide municipal, não vejo motivação para se retardar o início do processo. Se não os há, porque não mudam o disco? Com essa prática, tanto um lado quando o outro [situação e oposição], zomba da nossa cara, divertindo-se às nossas custas, rindo das discussões entre os comuns que rolam nos quatro cantos da cidade: o prefeito sai ou não sai? E, assim, com as suas palhaçadas, vão enganando a muitos ingênuos [ou burros, politicamente falando], pra não chamar de palhaços, dentre os quais me incluo.


De um simples colaborador!

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