Ufpa, com apoio da Secretaria de Educação, oferece curso de Libras para capacitar professores e incluir alunos
A importância da inclusão social ganha mais espaço na sociedade diariamente. Na família, no círculo de amigos e no trabalho é comum convivermos com pessoas com algum tipo de deficiência, e entre as mais comuns está a surdez. Na Rede Municipal de Ensino, por exemplo, em muitas escolas há estudantes que necessitam usar o código de Libras, para se comunicar. Pensando nesse público a Ufpa - Universidade Federal do Pará, com apoio da Secretaria Municipal de Educação - Semed, está oferecendo uma das capacitações mais procuradas por profissionais não apenas da Educação, mas de vários segmentos, incluindo familiares de pessoas com surdez. É o Curso de Linguagem Brasileira de Sinais - Libras, ministrado por profissionais da Ufpa, para 30 professores da rede pública municipal.
Os custos do curso são bancados pelos próprios alunos através de pagamentos de mensalidades ao programa de pós-graduação da universidade, com apoio logístico da Semed e da prefeitura, tendo como responsáveis pelo curso as professoras Emília Barros e Jacyara Santos, que articularam junto ao Campus Universitário de Bragança a formação da turma e a implantação do curso de Libras em Santa Luzia do Pará.
Organizado pela Divisão de Educação Especial, o curso vai além de promover o aprendizado da Libras, mas também leva os participantes a ter uma visão mais ampla da realidade enfrentada pela pessoa com surdez na sociedade.
“A maior barreira que temos é a da atitude. Nosso primeiro passo é tentar conhecer esse indivíduo e perceber que eles têm suas peculiaridades como todos nós. Precisamos nos abrir para as diferenças”, ressaltou a coordenadora do Núcleo Universitário de Santa Luzia do Pará, professora Juliana Patrizia, que articulou a oferta do curso junto a UFPA.
Para a secretária de Educação, Fabiana Lacerda, que fez o discurso de abertura da aula inaugural, "é fundamental que os servidores da educação procurem ter, ao menos, o conhecimento básico da Linguagem Brasileira de Sinais, para facilitar a comunicação com o público surdo que estuda nas unidades de educação do município", destacou.
O curso será realizado através de módulos nos níveis Básico I, Básico II, Intermediário e Avançado, com aulas previamente agendadas de acordo com a disponibilidade dos interessados e o calendário escolar da Semed. Nas aulas serão abordados os temas legislação da língua de sinais, cultura do surdo [como se portar diante da pessoa com deficiência], a partilha da conversa [sempre estar incluindo na conversa], alfabeto, números, família, cores, alimentos e cumprimentos.
Segundo o prefeito Edno Alves, que também participou da aula inaugural, quem teve a oportunidade de conseguir uma vaga no disputado curso oferecido pela Semed deve aproveitar a oportunidade.
“Quem for esperar um aluno com surdez chegar em sua sala, não vai conseguir atendê-lo de imediato se não tiver iniciado o curso. Aprender Libras é como aprender qualquer outro idioma. A gente nunca sabe quando vai precisar e também demanda um tempo para dominar, por isso é necessário empenho”, concluiu, o prefeito muito entusiasmado.
Os custos do curso são bancados pelos próprios alunos através de pagamentos de mensalidades ao programa de pós-graduação da universidade, com apoio logístico da Semed e da prefeitura, tendo como responsáveis pelo curso as professoras Emília Barros e Jacyara Santos, que articularam junto ao Campus Universitário de Bragança a formação da turma e a implantação do curso de Libras em Santa Luzia do Pará.
Organizado pela Divisão de Educação Especial, o curso vai além de promover o aprendizado da Libras, mas também leva os participantes a ter uma visão mais ampla da realidade enfrentada pela pessoa com surdez na sociedade.
“A maior barreira que temos é a da atitude. Nosso primeiro passo é tentar conhecer esse indivíduo e perceber que eles têm suas peculiaridades como todos nós. Precisamos nos abrir para as diferenças”, ressaltou a coordenadora do Núcleo Universitário de Santa Luzia do Pará, professora Juliana Patrizia, que articulou a oferta do curso junto a UFPA.
Para a secretária de Educação, Fabiana Lacerda, que fez o discurso de abertura da aula inaugural, "é fundamental que os servidores da educação procurem ter, ao menos, o conhecimento básico da Linguagem Brasileira de Sinais, para facilitar a comunicação com o público surdo que estuda nas unidades de educação do município", destacou.
O curso será realizado através de módulos nos níveis Básico I, Básico II, Intermediário e Avançado, com aulas previamente agendadas de acordo com a disponibilidade dos interessados e o calendário escolar da Semed. Nas aulas serão abordados os temas legislação da língua de sinais, cultura do surdo [como se portar diante da pessoa com deficiência], a partilha da conversa [sempre estar incluindo na conversa], alfabeto, números, família, cores, alimentos e cumprimentos.
Segundo o prefeito Edno Alves, que também participou da aula inaugural, quem teve a oportunidade de conseguir uma vaga no disputado curso oferecido pela Semed deve aproveitar a oportunidade.
“Quem for esperar um aluno com surdez chegar em sua sala, não vai conseguir atendê-lo de imediato se não tiver iniciado o curso. Aprender Libras é como aprender qualquer outro idioma. A gente nunca sabe quando vai precisar e também demanda um tempo para dominar, por isso é necessário empenho”, concluiu, o prefeito muito entusiasmado.
Fotos: Marcelo Matheus
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