Herança maldita - II

A maldição petista, legada ao Governo Zaqueu Salomão, parece não ter fim: decorridos 14 dias desde a posse, até hoje Zaqueu ainda não teve acesso às contas da prefeitura no Banco do Brasil, o que tem causado um enorme prejuízo ao município, já que não pode pagar o funcionalismo, fornecedores, combustível, transporte escolar, medicamentos e outras necessidades.

Corre à boca pequena na cidade que a gerência do banco, em Capanema, estaria agindo de má fé a mando do ladino Louro e do bandido Gédson, criando entraves de toda sorte para não permitir a movimentação bancária pelo novo gestor. Tudo leva a crê ser verdadeiro tal boato, pois o tempo máximo e tolerável para análise da documentação do novo prefeito não deveria se estender por mais de 48 horas. Por conta disso, o município está parado, causando um enorme prejuízo à população, sem falar que a atitude do banco pode ser caracterizada como verdadeira APROPRIAÇÃO INDÉBITA, além de ser uma afronta à decisão judicial, podendo ser responsabilizado por estar causando enormes transtornos à comunidade.

Achando que pode voltar a qualquer momento, Louro teria prometido a funcionários do Banco do Brasil uma certa “comissão” se estes impedissem o Prefeito Zaqueu de movimentar as finanças. É o que tá na rua.

Para ratificar a desconfiança, vale lembrar o seguinte: Em 27/02, mesmo depois do ex-prefeito Louro já ter sido afastado e o novo prefeito Zaqueu já ter assumido o comando do município, o Banco do Brasil, agência de Capanema, recusou-se a receber um ofício encaminhado pelo prefeito Zaqueu solicitando o bloqueio das contas do município, fato que permitiu saques criminosos realizados por Louro e sua quadrilha naquele dia, inclusive, na conta do FUNDEB, no valor de R$ 179 mil.

Moral da história: Louro não volta, o município padece e a gerência do banco segue impune. Esse é o Brasil.