Poesia para alegrar o seu fim de semana
Recebi o seguinte email do meu ex professor da UFPA, professor doutor Abílo Pacheco:
Olá,
Mais uma vez venho compartilhar com você uma alegria em literatura.
A Editora Litteris enviou-me correspondência informando que meu poema "Escritura" [em anexo] foi classificado em segundo lugar nacional no no Concurso Literário Brasil Poeta.
O primeiro lugar ficou com Fabiana Guaranho [Rio de Janeiro] e o terceiro lugar com Fernando de castro Dutra [Águas Claras - DF].
A correspondência enviada pode vista em: http://abiliopacheco.wordpress.com/files/2009/10/litteris-concurso.jpg.
Saudações Literárias,
Abilio Pacheco
www.abiliopcheco.com.br.
Escritura
A Eliton Moreira e Ademir Braz
Olá,
Mais uma vez venho compartilhar com você uma alegria em literatura.
A Editora Litteris enviou-me correspondência informando que meu poema "Escritura" [em anexo] foi classificado em segundo lugar nacional no no Concurso Literário Brasil Poeta.
O primeiro lugar ficou com Fabiana Guaranho [Rio de Janeiro] e o terceiro lugar com Fernando de castro Dutra [Águas Claras - DF].
A correspondência enviada pode vista em: http://abiliopacheco.wordpress.com/files/2009/10/litteris-concurso.jpg.
Saudações Literárias,
Abilio Pacheco
www.abiliopcheco.com.br.
Escritura
A Eliton Moreira e Ademir Braz
Tecer versos é, por força, fazer sulcos em penedos,
Singrar as pedras todas do mar de si ao avesso,
Derramar suores em gotas no fero vigor do remo.
É ferir, à quilha da fragata, as artérias espumosas
Das altas internas vagas. É navegar por entre as rochas
E extrair exangues lascas — vergões por dentro e por fora.
É talhar a cerrados pulsos as pedras finas, mas duras.
E lapidar relevos pulcros em fendas pouco profundas.
É um árduo trabalho infruto, que só lega palmas sujas.
Mas é preciso fazê-lo! Alguém deve abrir as ostras
Abismadas em seu peito para juntá-las a outras
Iguais na casca e no meio, mesmo que estejam ocas.
Por fim: crer que vale a pena mineralizar as lavras
Como fulcros ao poema e inertes todas deixá-las
Inativas pelas fendas — palavras amortalhadas.
Para que tu, só tu possas sugar o cerne dos versos
Acumulados em poças pelos teus olhares tétricos
Que desmineram as horas e se desmentem eternos.
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