A Informação Passada a Limpo

A Informação Passada a Limpo

O super G

Que PMDB, PSDB ou governo que nada, quem decidiu a parada no Palácio da Cabanagem na novela da indicação do conselheiro do TCE, que resultou na indicação de Luís Cunha foi o G-8.

Eram três candidatos: Luís Cunha [PDT] com as bênçãos do governo, André Dias [PSDB] pela oposição e Júnior Hage [PR] indicado pelo G-8. Com esse desenho, nenhum dos três tinha nada garantido, já que o ungido precisaria da maioria simples e absoluta dos votos da casa para chegar lá. Então a ordem era negociar, e negociar com os trunfos que cada um tinha. O governo como sempre, ofereceu os cofres do estado, a oposição nada e no G-8 o trunfo era uma vaga no TCM com a renúncia da atual presidente do tribunal, Rosa Hage, mãe do deputado Júnior Hage, para acomodar o indicado nas negociações.

Jader e Jatene, fecharam incondicionalmente com André Dias, mas como o PMDB não marcha em bloco nem em benefício próprio, os deputado Domingos Juvenil e Martinho Carmona ficaram com o governo. O G-8, detentor de 8 preciosos votos, tentou [sem êxito] negociar como o PSDB, diante da situação, o melhor caminho foi integrar as hostes governistas e conduzir Luís Cunha ao TCE, tornando-se o fiel da balança e saindo do processo muito maior do que entrou.

Com o capital político acumulado depois desse episódio, o G-8 passou a ser a noiva mais cobiçada do legislativo, e seus principais líderes, os deputados Adamor Aires [PR] e Márcio Miranda [DEM] os parlamentares mais cortejados por governistas e oposicionistas.

Esse é o G, ou melhor o "Super G".

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bem deputado Adamor. Parabéns pela inteligência de saber tomar a decisão correta nas negociações políticas. Rei faço uma correção, ao invés de uper G, por que não tamano GG. KKKKKKKKKK, só pra descontrair.

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