A Informação Passada a Limpo

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A alternância do poder e seus desafios

Em uma sociedade democrática e pluralista determinados grupos sociais ou segmentos políticos se revezam no governo, apresentando suas idéias, plataformas de ações, iniciativas e projetos que necessariamente são ou não endossados pelo povo via eleições, organizadas em períodos pré definidos em que a população se faz representada por partidos e políticos que disputam o poder.

Para que não haja o monopólio de determinados grupos ou partidos, há a necessidade da alternância do poder, sem a qual o poder se tornaria absoluto e favoreceria os desvios de conduta, os desvios de recursos, a perpetuação no poder e os privilégios de determinadas classes ou setores sociais que obtém favores exclusivos como se fizessem parte de uma nobreza hereditária. Partindo desse princípio que consagra a democracia representativa e em tese garante oportunidades iguais para todos, centraremos nossas análises no momento político em que vive o município de Santa luzia do Pará.

Durante pouco mais de sete anos, o poder local foi exercido pelo grupo político do Sr. Lourival Fernandes de Lima [PT] até que a justiça entendeu que o chefe do executivo e alguns de seus principais auxiliares cometerem uma série de crimes como: desvios de recursos, peculato, formação de quadrilha e outras irregularidades que justificaram o seu afastamento do cargo por improbidade administrativa.

Assumiu o governo o Sr. Zaqueu Salomão [PSD] e naturalmente procurou organizar as sua equipe de trabalho, a sua base de apoio e os seus auxiliares diretos cuja missão é construir novos rumos para o município que está afundado por denúncias de corrupção. Como é de praxe, o novo governante procurou fazer algumas correções e redistribuir os espaços, os cargos e as funções entre as pessoas de sua ineteira confiança e o grupo político que reperesenta, ciente de que uma parcela expressiva da população lhe apóia e jamais teve espaço no governo anterior.

Seguindo essa lógica e orientado pelo espírito público o prefeito promoveu algumas ações: favores foram cortados, gratificações milionárias e infundadas, privilégios que beiram a imoralidade, foram extirpadas, pois sangravam os cofres municipais em milhões de reais com o único objetivo de favorecer o círculo de amizade do governo. Dinheiro que fazia muita falta para atender as necessidades básicas da população.

A desmontagem de alguns feudos e a retirada [da folha de pagamento] de alguns contracheques milionários deixou a classe parasitária [nobreza petista] em pé de guerra como por conta do fim das regalias imorais, como se fosse um direito as vantagens e as benesses que o poder proprociona para uma minoria que sepultou a ética e se curvou ao brilho do vil metal.

Sensibilizados pelo bolso e pela arquitetura politica que visa as próximas eleições, alguns petistas voltaram a se armar com os bons e velhos discursos ferozes do passado que usava o dedo em riste para apontar defeitos dos outros, promover ações espetaculosas e táticas de sabotagem, tentando se aproveitar da carência e da ingenuidade de alguns para continuar desfrutando dos recursos públicos e dos privilégios que só atendem meia dúzia de pessoas.

Esqueceram que agora são vidraça? Que foram pegos com a boca na botija? Quantos milhões não foram usados pra comprar fazendas? Cabeças de gado? Ou ainda para construir centenas de casas em nome de laranjas? No governo do PT pessoas comuns [picolezeiros, matadores de frango, motoristas...] viraram milionários, uma verdade que salta os olhos.

É no mínimo ridículo ver alguns falando em democracia e honestidade. Princípios e qualidades que só tem valor pra eles quando estão na oposição, pois no governo a história é outra, basta recuar brevemente no tempo!

Sabemos do que são capazes, pois já vimos coisas inacreditáveis acontecer [uso de criança e mulheres grávidas em baderna, depredação de prédios públicos, o uso do sindicato, da rádio comunitária, do MST, da intimidação, das ameaças e da violência] para que alguns continuem dilapidando o erário. Por isso a necessidade de esclarecer, de abrir os olhos, é a razão maior deste artigo.

Jorge Daniel
[Professor especialista em Gestão Ambiental]

Um comentário:

Anônimo disse...

Rei será vc mesmo que escreve ou vc é apenas um laranja.

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