A Informação Passada a Limpo

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O pau quebrou hoje na Câmara Municipal - dois vereadores do PMDB discutirma feio em plenário e quase foram às vias de fato

Getro Dias e Naldinho - de grandes aliados a inimigos figadais
Hoje pela manhã o plenário da câmara foi palco de uma das cenas políticas mais lamentáveis e constrangedoras da história do parlamento municipal: uma discussão protagonizada pelos vereadores oposicionistas Getro Dias e Naldinho, ambos do PMDB, em que os retrocitados parlamentares trocaram acusações mútuas e xingamentos com palavras que não condizem com a liturgia do cargo que ocupam, por conta de um perrengue envolvendo as terras do vereador Getro invadidas no início do ano por populares, que segundo o próprio Getro tem as dez digitais de Naldinho por trás do movimento. A câmara que já foi a casa de almas nobres como Adamor, Cecéu, Robson, Tião e Lúcia Machado, entre outros, que mesmo divergentes sabiam conduzir os debates, até mesmo os mais acalorados, com elegância e profunda sabedoria, hoje tem em seus quadros figuras despreparadas diante da envergadura imposta pela posição de legítimos representantes do povo.

A origem da discórdia entre os únicos membros da bancada do PMDB na câmara é aquela primeira invasão do lado direito do ramal que dá acesso à localidade do Cabeça de Porco, área de propriedade do ex-senador Juvêncio Dias [in memoriam], atualmente fruto de litígio judicial entre a família do ex-senador e os invasores. Inicialmente, à época da invasão do terreno do ex-senador em 2013 as terras que seriam invadidas eram às do lado esquerdo do ramal que então pertenciam ao empresário e candidato recém derrotado nas eleições municipais, Edno Alves, que por medo de perder suas terras aconselhou durante a campanha o movimento dos sem teto a invadir a área do lado direito com a promessa de que se ganhasse a eleição desapropriaria os dois lados e os daria ao povo com toda a infra-estrutura necessária. Derrotado fragorosamente nas urnas pelo Prefeito Adamor Aires e enfrentando sérias dificuldades financeiras após o pleito, Edno então vendeu as terras para o vereador Getro sem no entanto apresentar os documentos comprobatórios da titularidade de posse, deixando nas mãos do aliado um senhor abacaxi para descascar.

O desentendimento entre Getro e Naldinho aconteceu depois que a família do vereador Getro ficou sabendo que o "aliado" Naldinho estava dando suporte aos invasores patrocinando cachaça e churrasco, bem como arregimentando pessoas e prometendo trator para abrir as ruas e fazer serviços de terraplanagem na área com a intenção de ganhar a simpatia dos líderes do movimento invasor e de quebra angariar uns votinhos na eleição de outubro quando vai disputar a reeleição. Com esse movimento, Naldinho também visou proteger de uma futura invasão aquela área famosa pela promessa de construção de 500 casas populares, que nunca saiu do papel, no km 48, de sua propriedade

Segundo fontes do blog, ao ligar para Naldinho com o objetivo de tirar satisfações, após saber das intenções do aliado, um irmão e sócio nos negócios do vereador Getro, foi recebido com a maior grosseria e agredido verbalmente com adjetivos impublicáveis. Aí o clima azedou de vez despertando toda a ira do vereador Getro que prometeu tirar satisfações na primeira oportunidade, e hoje pela manhã, aproveitando a sessão ordinária da câmara, foi para cima do colega de partido com sangue nos olhos e quase foram as vias de fato. O pau só não quebrou de vez no plenário por que o presidente da câmara, vereador Orley, interviu pedindo calma aos dois parlamentares e cortou os microfones de ambos botando fim na discussão.

Sentindo-se ameaçado, imediatamente o vereador Naldinho se retirou do plenário e foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência contra o agora ex-aliado político que prometeu em alto e bom som rachar a sua cara e de dá-lhe uma surra.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ei tá que o Pau comeu HJ!

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