A Informação Passada a Limpo

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No Dia Internacional da Mulher, zootecnista de Santa Luzia do Pará recebe homenagem da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará

Da página do Sistema Faepa

Nesta segunda-feira [8/3], o mundo celebra o Dia Internacional da Mulher. A participação feminina no agro está em franco crescimento e, de acordo com o último Censo Agropecuário feito pelo IBGE, há 1,7 milhão de mulheres que se autodeclararam chefes de um empreendimento rural. A proporção das chefes de fazenda subiu de 12,6%, em 2006, para 18,6%, em 2017. Segundo o IBGE, elas são produtoras, gerentes e responsáveis diretas pelas principais atividades nas propriedades.

Esses números revelam ainda que as mulheres representam 29% do agro brasileiro, estão no comando de 946.075 [18,7%] das cerca de 5 milhões de propriedades rurais contabilizadas pelo levantamento e ainda, que o número de estabelecimentos rurais administrados por mulheres cresceu 38% em 12 anos.


Nota: Ao todo, o Sistema Faepa homenageou quatro mulheres, mas o blog destaca apenas a parte que faz referência à Karen Jamile, filha do casal de pecuaristas Dona Vera e Osório Viana [in memorian].

Veja:

Paixão pelo agro de geração em geração

A zootecnista Karen Jamile Viana de Sousa, de 33 anos, comenta que a família tem propriedade há mais de 40 anos em Santa Luzia do Pará, município do nordeste paraense, onde atua no ramo da bovinocultura de corte e na fruticultura. Ela conta que herdou dos pais o amor pelo campo e compreendeu desde cedo a importância do agro para a sociedade. “O setor é responsável por colocar alimento na mesa das pessoas, além de gerar emprego e renda. Como não amar um segmento que trabalha com a terra, respeita a natureza e ainda ajuda a matar a fome do mundo?”, observa.

Não foi à toa que Karen escolheu a zootecnia. “A minha profissão possibilita trabalhar no campo como técnica, produtora rural, além de compor a diretoria do Sindicato de Produtores Rurais de Santa Luzia do Pará, podendo assim trazer conhecimento e benefícios a zona rural”, revela.

Para ela, trabalhar no setor agropecuário é um grande desafio que é vencido diariamente com muito trabalho, dedicação e amor pela atividade. “É possível mostrar para outras mulheres que podemos vencer todas as barreiras, quando acreditamos na importância do nosso trabalho, desenvolvendo nossas atividades com responsabilidade, competência, amor e dedicação, empregando o verdadeiro sentido do empoderamento feminino no campo”, diz Karen, que espera ver cada vez mais mulheres ocupando cargos em todos os setores da economia, especialmente no agro. “Acredito que o desafio para fazer a diferença no campo é levar tecnologia e conhecimento para todos, e, dessa forma, motivar e inspirar outras pessoas”, finaliza.

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