Dois casos suspeitos da variante indiana do Coronavírus são notificados em Primavera
Com informações do portal de notícias G1-Pará
Ainda de acordo com a prefeitura, os dois pacientes relataram que estiveram no Maranhão nos últimos dez dias e tiveram contato indireto com tripulantes do navio MV Sandong da Zhi, que registrou casos da variante indiana do novo Coronavírus.
Segundo a nota, os dois pacientes apresentaram síndrome gripal, com relatos de dor de garganta, febre, coriza, tosse e cefaléia e apresentaram resultado positivo para a Covid-19. Eles relataram que trabalham no porto de Itaqui, no Maranhão, e frequentam constantemente o local de trabalho em uma unidade em São Luís.
A nota informa ainda que os dois possuem idade de 32 e 33 anos, estão em quadro estável e todas as pessoas que tiveram contato com eles estão em isolamento.
"A Secretaria Municipal de Saúde de Primavera já comunicou o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde [Cievs] e a Secretaria Estadual de Saúde [Sespa] para adoção das medidas cabíveis. A equipe de monitoramento permanece acompanhando os pacientes", afirma a nota.
Foram coletadas amostras de sangue, que analisadas pelo Laboratório Central, vinculado à Sespa, para verificar se houve contato com a variante do novo Coronavírus, ainda de acordo com a prefeitura.
Até o momento, ainda não há identificação de transmissão local da variante indiana do Coronavírus.
Na quinta-feira [20], o Maranhão anunciou a identificação dos primeiros casos da variante indiana [B.1.617] no Brasil, após uma embarcação vinda da Ásia chegar em São Luís. Um dos pacientes foi internado em um hospital privado do estado.
Na sexta, a Sespa informou que o Pará ainda não havia registrado casos suspeitos ou confirmados da nova cepa indiana do Coronavírus. Ainda assim, a secretaria alertou os serviços de saúde do estado para que estejam atentos para identificar casos no território paraense.
Em uma reunião realizada na manhã de sexta-feira [21], foram feitas recomendações para que haja intensificação da vigilância em portos, rodoviárias e aeroportos; além de notificação de forma imediata à Anvisa sobre ocorrência de casos suspeitos.
As áreas de fronteira entre o Pará e o Maranhão devem aumentar a vigilância e realizar coleta de material para exame de RT-PCR, segundo a Sespa.
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