Prefeita de São Miguel fica ferida em atentado

Márcia Cavalcanti foi atingida cinco vezes na perna por um homem não identificado

Até o final da tarde de ontem, a equipe do delegado Augusto Damasceno, da Delegacia de São Miguel do Guamá, fazia rondas na cidade para encontrar pistas que possam levar ao autor do homem que, por volta das 22h do último sábado, tentou matar a tiros a prefeita do município, Márcia Cavalcanti [PSD], de 51 anos. Um amigo dela, de prenome Simas, foi ferido a bala ao atacar o pistoleiro para impedir que ele conseguisse efetuar mais disparos contra a prefeita. Domingo bem cedo, Damasceno recebeu o apoio direto do superintendente da Polícia Civil na região do Salgado, delegado Luiz Xavier, de três equipe do Grupo de Pronto Emprego e de investigadores tarimbados em casos de difícil solução. A prefeita foi baleada cinco vezes na perna e na coxa. Simas foi atingido por três disparos na perna.

O autor dos disparos chegou ao local do atentado na garupa de uma motocicleta que, disseram algumas pessoas que testemunharam o atentado, era um Titan cor prata. Vestido uma bermuda, camisa e boné pretos, ele se aproximou da prefeita, que conversava com várias pessoas defronte à casa de uma vizinha, dona Teresa, e passou a disparar contra Márcia. Mas ele não conseguiu acertar nenhum tiro em área letal do corpo da prefeita. Ao ser atacado por Simas, ele efetuou mais um disparo contra o homem e fugiu na mesma moto, em direção ao bairro Olho D’Água. "Se o Simas não se mete no meio, ele [pistoleiro] iria matar a prefeita", disse uma pessoa que testemunhou as tentativas de homicídio.

Márcia foi atingida por cinco tiros, todos na sua perna e na coxa direita. Um dos disparos pegou de raspão. Simas foi baleado, também na perna, e ontem teve que ser submetido a uma cirurgia, porque um dos projéteis destruiu o osso da sua canela. Logo depois de terem sido atingidos pelos tiros, os dois foram levados para Belém. A prefeita já retornou a São Miguel, enquanto Simas ainda continua internado em um hospital particular da capital.

Fonte: O Liberal